ROSAS E VERSOS DO MESMO JARDIM, NUM MESMO REFRÃO.
ROSAS E VERSOS DO MESMO JARDIM, NUM MESMO REFRÃO.
Um dia vivemos em torno da escuridão dos nossos sentimentos e sem nos percebermos direito, nem nos damos conta de tantas coisas belas que nos circundam, e assim, contudo, nos acostumamos com tudo o que os cegos homens sérios, senhores da verdade insistem em ditar aquilo que lhes apraz, enclausurados nos seus castelos de mentiras que criaram para si mesmos.
Perguntemos a esses catedráticos ditadores de plantão da moral e dos bons costumes, profundos conhecedores do universo dos seus umbigos:
- Se um dia se permitiram ver a luz do sol ao raiar do dia?
- Será que ousariam sorrir de suas caretices diante do espelho de suas consciências quando se deparassem que estavam encharcados após um dia de chuva de verão?
- Se perceberam a singela forma da rosa a desabrochar nos jardins dos nossos corações?
É verdade, o poeta tem razão... E por acaso no acaso da vida, quando tu, minha amada trouxeres a tua casa, eu caso contigo e assim cuidaremos muito bem de nós e do nosso jardim.
SENTIR, ANDAR, PERCEBER, DIVIDIR, CUMPRIMENTAR, GENTE...
AMAR É VIVER.
E na manhã seguinte até as pedras do moinho;
Sentirão o olor daqueles dois que se buscaram por tantos descaminhos
e agora florirão;
o mundo com os seus versos num mesmo refrão.
PEDRO FERREIRA SANTOS (Petrus)
11/10/2008
EM TEMPO: Inspirado na música do Nando Reis
"Os cegos do Castelo" (Intertextualização) e também
do comentário que fiz no texto da minha querida e amada
poetisa ADI. "A Tônica de tudo é ser feliz"