VOCÊ, COM SEU AMOR

Você, com seu amor, por favor, não reclames,

mostres a ele sua bôa fama, esbraveje com o mundo,

mas, ao seu amor, um segundo, não o negues que o ama.

Seu amor é seu consolo nas suas horas tétricas,

és capaz de si e se dominas, não fazendo de gestos réplicas,

alertando as três américas que, ao amares te incriminas.

Senhor de si, sempre sejas, o contrôle não percas,

segures firme nas mãos o que tens...

Um amor não se iguala a outro, porque,

não há a isso, contorno, pois, quem o tem consigo,

diz ao céu, amém.

Quão difícil, será que é, segurar as rédeas

do amor que, por aí, galopa,

por campos, matas, atalhos em retalhos...

Quem com o amor galopa dispara,

quedas bruscas têm, no chão se esborracha e,

exausto, muito se fica.

Saibas, pois, você, disso, claramente.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 03/10/2008
Código do texto: T1209154
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