VOCÊ, COM SEU AMOR
Você, com seu amor, por favor, não reclames,
mostres a ele sua bôa fama, esbraveje com o mundo,
mas, ao seu amor, um segundo, não o negues que o ama.
Seu amor é seu consolo nas suas horas tétricas,
és capaz de si e se dominas, não fazendo de gestos réplicas,
alertando as três américas que, ao amares te incriminas.
Senhor de si, sempre sejas, o contrôle não percas,
segures firme nas mãos o que tens...
Um amor não se iguala a outro, porque,
não há a isso, contorno, pois, quem o tem consigo,
diz ao céu, amém.
Quão difícil, será que é, segurar as rédeas
do amor que, por aí, galopa,
por campos, matas, atalhos em retalhos...
Quem com o amor galopa dispara,
quedas bruscas têm, no chão se esborracha e,
exausto, muito se fica.
Saibas, pois, você, disso, claramente.