Mudei para melhor!
Ela entrou em minha vida
Que era triste e de despedida
Aí... ‘Rebuceteou’ os alicerces
Tudo como mágica se modificou
Comecei a virar espécie de poeta
A apreciar versos e a natureza
No que antes era feio vi beleza
Compunha feito sábio ou louco
Na sua ausência só vivia em sufoco
E era dela que surgia aqui aos poucos
A inspiração brotando aos borbotões
No começo pensei que era feitiço
Já que ela tem coisas com os orixás
É adepta fervorosa de Yemanjá
Mas aí nossos santos se cruzaram
Houve festa no terreiro e se acertaram
E o amor que era meio assim... Virou!
Às vezes ficou cor de rosa noutras roxo
E não quero pensar ela longe de mim
Vou levá-la para amar no mar da Bahia
Com ela hei de realizar as fantasias
Nos fascínios dos seus abraços e beijos
Quero perder-me entre os seus seios
Desfrutar do amor assim... Meio a meio
Porque ela tanto bem me fez e faz a mim
Que não posso mais conceber viver sem...
Estar ao seu lado desfrutando do fulgor
Imenso, intenso, propenso... Enlouquecedor!
Hildebrando Menezes