EXISTE...
Existe, entre o sim e o não de ondas de um mar, cujo mar, contém em seu meio, uma ilha com o nome de ILHA DA SOLIDÃO.
Nessa ilha, impossível se viver romances por solitários, é necessário a
união de dois solitários para tanto.
E, daí, já não se é mais solitário e, portanto, nada de romances.
Se é preciso dois, para que o romantismo aflore nessa ilha, em meio
ao mar de ondas e mais ondas.
Pode-se até se querer ser romântico sòzinho, mas, não é mesma coisa, quanto, ser romântico à dois, e, a felicidade total depende
sempre de conjugá-la e compartilhá-la, pois se é feliz porque alguém é e nos faz feliz, tanto, quanto, infeliz se é, porque alguém infeliz é.
Então, senhores, nobres solitários, peguem seus botes, barcos, hiates, caiaques, lanchas e navios, e atraquem no cais da ILHA DA
SOLIDÃO, sempre acompanhado de alguém digno de sua atenção
romântica, que se troque o nome da ilha por ILHA DOS ROMANCES,
e, que, seu mar, que à rodeia, seja chamado de MAR DE AMOR.
Tudo bem que, isso trará alguns percalços de transição de nomes, mas, é de bom grado e todos os solitários irão agradecer.
Também se pede que se destaque visìvelmente nos mapas e diários de bordo e que se sinalise com um potente farol para que se aviste
de longe, ao longo do continente de contingência de solitários
existentes, e, que, pois, que, se diga:
''ABAIXO A SOLIDÃO, E QUE, ROMANCES ENTRE SOLITÁRIOS
ACONTEÇAM, PARA QUE APAREÇAM AO AMOR QUE LHES MERECEM''.