PALAVRAS DO INVISÍVEL (01)

Há canções nas paisagens da alma, canções que abrem e fecham portas... que invadem a privacidade para declarar uma compreensão além da imaginada.

Nisto a multiplicidade configura atos que reúnem coincidências.

Mas é com a gratidão e a esperança que o ser pode contar.

Viver... é observar seus próprios passos e responsabilizar a si mesmo, por cada acontecimento, seja ele prazeroso ou não.

Sempre haverá fatos para distrair a essência. Para impedir progressos necessários. Só que também haverá pontes de eternidade que conquistarão a base da sobriedade e do acolhimento.

Há semeadores e semeadores... Uns de lágrimas e dores. Outros do amor e das flores. As escolhas que fazemos é que nos torna volúveis ou não, podendo atrair providências ou desesperos.

O ser precisa abandonar-se em profunda consciência. Necessita confiar nos versos de sua poesia e buscar o que é divino por caminhos de coração. Porque na juventude há uma proposital cegueira, muitas informações a ser processadas, acompanhadas de diversões e tarefas que alargam períodos de sensatez com porções de orgias.

A vida propriamente dita começa aos cinqüenta. Quando todas as experiências começam a fazer sentido de aprendizado. Quando o ser adquire sabedoria e compreende que o silêncio e a serenidade são devidamente necessários, para obter equilíbrio, sem ultrapassar limites.

E nessa idade há um cuidado quanto a correr riscos. Parece que existe a arte de ludibriar em tudo. Porém como experimentar as novidades sem incluir a coragem de seguir em frente? Como adquirir possibilidades sem a cultura da necessidade? Até para o amor há que se correr, riscos. Porque nada vem precisamente revelado, ou altamente descrito. A graça está em descobrir o que se encontra por trás das imagens. Está na redenção para com todas as coisas.

Quando jovens pensamos como jovens, agimos como tal. Mas quando a maturidade atinge o nível do entendimento: A vida é um serviço, mas a morte é a paz e é real!

Fim desta, C. Santos.

Muito Obrigada por escolher esse humilde texto! Deus lhe proteja sempre!

Akeza
Enviado por Akeza em 09/09/2008
Reeditado em 10/09/2008
Código do texto: T1169906
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