DÓCIL MAGIA

O amor é algo mágico, se propõe a todo acordo de momento intenso,

do romance é protagonista e faz tudo para ser feliz.

Mas, se percebe nada dando certo, em meio a oceano de dúvidas, pula do barco, encara as ondas e até à praia nada, molhado, e, depois de enxuto, se refaz do susto sofrido e uma outra aventura busca, solícito, ciente de que, a felicidade está junto de uma outra

tentativa, porque, de desistir ele jamais pensa.

O amor, por ele mesmo, há de se respeitá-lo, sempre, pois quem tenta segurá-lo com as mãos, ele e debate e foge, e, quando se põe

ele, na palma da mão, aberta, vem o vento da liberdade e pra longe o

leva.

Mas, se detê-lo com as mãos semi-abertas, ele permanece, anda por

aí, mas, volta, pois sabe de que é livre e pode se prender nas grades de quem o quer prisioneiro seu, com livre arbítrio de acesso entre celas de um coração paixônito que o trata bem e, que, prisioneiro de si mesmo, o amor jamais será, e disso, todo coração sabe, lhe pôsto

de cór e salteado, e que se lê de olhos vendados tudo o que se escreve, em afins em páginas brancas, a seu respeito, e, essa é

dócil magia que o encanta por demais da conta que a matemática

conta em números difusos e confusos a ele.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 05/09/2008
Código do texto: T1162597
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.