O MEDO DOS HOMENS

E o medo dos homens prevalece na espécie...

medo da falta de atenção,

medo de endurecer o coração,

medo da autopunição.

Medo da falta de sorte,

medo, do medo da morte,

medo da não aceitação.

Medo de não ter motivo pra ter medo,

medo que escape algum segredo...

medo da própria desilusão.

E são tantos os medos dos homens

que contá-los, seria um tipo de privação.

Porém o que seria sensato,

era se o medo não roubasse do ser,

tamanha concentração.

Que o medo ao invés de simplificar a coragem,

pudesse melhorar a auto-imagem

e acelerar esperança... que dá sentido à fraternização.

O medo é injusto,

porque caminha ao contrário da razão.

O medo é impuro,

porque nele habita a corrupção.

O medo é covarde,

porque diz sempre sim... quando o certo, seria dizer não.

O medo é obscuro,

porque não suporta qualquer tipo de simetria ou de clarão.

Na guerra

o medo é usado, para enfraquecer e criar a subordinação.

Na família

absorve os mais carentes... causando neles, todo tipo de decepção.

No País

concentra a desigualdade, para dispersar o amor e contradizer a união.

Na fé

trás desânimo... fechando portas na consciência,

para na essência, o homem se sentir preso na escuridão.

Mas, Deus disse ao homem: “Não temas, eu estarei contigo até o fim dos dias”!

E o homem diz para Deus: “Senhor eu tenho medo, porque sou de carne e toda a carne, é perecível”.

E Deus lança seu olhar misericordioso ao homem que ama e diz: “Filho amado, crê em mim, e tu será salvo”!

Não é o medo maior que o homem que, Deus amou e escolheu!...

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Muito Obrigada por escolher esse humilde texto! Deus lhe proteja sempre!

Akeza
Enviado por Akeza em 04/08/2008
Reeditado em 03/06/2013
Código do texto: T1112659
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