Pedaços de mim...
sou assim...
Como fogo em brasa que um leve sopro
Transforma tudo em incêndio
Como água parada mas que uma leve brisa
Transforma em tsunami
Como um passarinho que quando o tempo fecha
Sobrevoa as nunvens e se transforma em águia
Como comida insossa que ao receber sua pimenta
É você quem queima de amor
Como folha no chão, seca, que quando pisada
Craquela, desliza e te derruba sem dó
Como um rombo, um barulhão que quando coagida
Transforma tudo em furacão
Como uma mãe zelosa, uma Santa que, solicitada ou não,
Tira o manto de si pra proteger seja quem for
Como fruta partida, doce, desejável que tem que ser cuidada
Ou fica azeda, bichada e quem perde não sou eu, não
Como poesia linda, guardada que não deve ser lida
Se não for por alguém que tenha alma
Como cama de casal dividida em partes
Se o amor ali feito não tiver ao menos um cheiro de flor
Como uma arma blindada, engatilhada
Se não souber manusear... afaste-se