meu coração...


...corta as amarras que o prendem à minha saudade. Sem agonia. 
Fico com o amor vivido em cada momento de nós dois. 
O amor que não se definiu, que não se mediu, que não se enquadrou em padrôes. 
O amor que se encontrou na troca sincera e voluntária de afetos, na cumplicidade e no prazer compartilhado. 
Um amor que também era amizade. O amor que nasceu na tristeza, que doeu, que avançou e  que também curou. 
O amor  sem compromisso.  O amor que nunca foi declarado em palavras,  porém exaltado em gestos. 
O amor com tempo marcado  para terminar desde o início.
Segue  em paz e leve um pouco de mim, por esse  mar  que é caminho e não  fim.


... Tanta gente, tantos números, tanto mar a nos separar...
Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 04/07/2008
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1064854
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