Falar de amor...

 

"O amor revela-se e cresce no momento e na alegria de cada instante.

Encontramos o amor  em muitas coisas, apesar de sabermos que não é uma coisa no sentido de não poder ser comprado, vendido, pesado ou medido. Não pode ser capturado ou preso, pois ele não espera para ser amarrado nem seguro. Está em todas as pessoas e em todas as coisas, em graus variados e esperando efetivação. Não está separado da pessoa. O amor e a pessoa são um só. Não existem tipos de amor, o amor é amor;  só existem intensidades de amor. O amor é confiar,  aceitar e acreditar, sem garantias. O amor é paciente e espera, mas é uma espera ativa, não passiva. Está se oferecendo continuamente  numa revelação mútua, num compartilhar mútuo. O amor é espontâneo e precisa se expressar pela alegria, pela beleza, pela verdade, mesmo pelas lágrimas. O amor vive o momento; não está perdido no passado nem precisa do amanhã.  O amor é Agora!"

(in "Amor", Leo Buscaglia, 13ª. Edição, 1972, Tradução de André Feijó Barroso -  Distribuidora Record de Serviços de Imprensa S.A. - Rio de Janeiro, RJ)

 

                              Vinhedo, 20 de junho de 2008.