11 DE JUNHO, ETERNAMENTE!
Ah, se pudéssemos voltar no dia 11 de junho de 1998...
Lembro-me como se fosse hoje, mas foi numa quinta-feira, num dia ensolarado e friozinho. Naquela cachoeira você me levou, estávamos feitos duas crianças travessas.
Creio que não parava quieta, e sei lá, por que deslizei daquela pedra. Só sei que por ti fui segurada, você me pegou em seus braços e me confortou em seu colo.
Sem você saber eu já estava amando-te em silêncio. Meu coração pulsou fortemente, você tão perto de mim, tudo tão possível de acontecer. Olhares fixos penetrantes, os lábios praticamente juntos.
Então, em seu colo não existia mais o perigo de cair e acho que provoquei mostrando a língua, feita uma menina levada.
Hoje, parece que ainda sinto aquele beijo, um beijo suave e sem malícia, um beijo inocente. Apenas um detalhe, não fui eu que roubei o beijo, parece-me que provoquei e ambos na vontade de cometer uma loucura se beijaram. Por fim, não cometemos nenhum pecado, creio que já estava destinado.
Dez anos se passaram, e que saudade deste momento!
Eu, uma moça de quinze anos na época estava amando! Eu estava completamente feliz e com um brilho diferente no olhar! Ah, que amor inesquecível!
Simplesmente por lembrar deste dia, dedico meus versos e meus beijos graciosos para o meu primeiro amor!
11.06.2008
* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!