SER AMIGO
Eu conheci um homem de cabelos e barba branca que caminhava com o seu cajado às margens de um lago no final de uma tarde dourada, sempre absorto nos pequenos detalhes que se manifestavam nas pequenas vidas, que se moviam solitárias nos seus pequenos habitates.
Um dia, sentamos na relva e ele me aconselhava. Sua voz era de trovão. Seu olhar conseguia atingir a divisão do meu ser e levava paz nos meus recônditos mais escondidos. Ele era um escultor. Transformava coisas em Coisas. Num certo momento eu o indaguei:
- O que é ser amigo na sua concepção?
- Ser amigo? Ser amigo é como ser mãe, é como ser pai, é deixar manifestar o dom de Cristo nos nossos atos e procurar sempre fazer o bem a alguém, mesmo sabendo se ele nos faria ou não o mesmo. É doar sem esperar receber, é enchergar o momento certo de aproximar e saber dizer a palavra certa ao próximo. Não importa se a palavra vai fazer uma queimadura ou se vai cicatrizar uma ferida; importa que seja a palavra certa. Um amigo não pode se dar ao luxo de dizer o que o outro gostaria de ouvir, ele tem que dizer o que outro precisa ouvir. Um amigo sabe identificar o momento de aproximar, sentar do lado, colocar sua mão de anjo no ombro do outro e sem medir esforço ou consequências, começa falar de vida, incentivando-o a olhar para a frente, seguir derrubando as barreiras do mundo,conquistando confiança em si mesmo, a erguer a cabeça e olhar para a frente e marchar em busca das suas conquistas, das suas felicidades e dos seus sonhos. Um amigo é aquele que sempre nos dá a certeza de que nós nunca estaremos sozinhos. Um amigo divide a dor, doa a sua alegria, empresta a sua vida e muitas vezes compartilha até mesmo a morte. Você quer ser meu amigo?
- Quero. Mas quem é o senhor?
- Eu? Eu sou apenas um homem velho que um dia retirou uma pedra do caminho, lapidou-a dando-lhe forma de um coração, depois colocou-a dentro de peito e seguiu mundo a fora.
Naquele instante eu comecei perceber na simplicidade de um velho escultor, a essência da vida!
Eu conheci um homem de cabelos e barba branca que caminhava com o seu cajado às margens de um lago no final de uma tarde dourada, sempre absorto nos pequenos detalhes que se manifestavam nas pequenas vidas, que se moviam solitárias nos seus pequenos habitates.
Um dia, sentamos na relva e ele me aconselhava. Sua voz era de trovão. Seu olhar conseguia atingir a divisão do meu ser e levava paz nos meus recônditos mais escondidos. Ele era um escultor. Transformava coisas em Coisas. Num certo momento eu o indaguei:
- O que é ser amigo na sua concepção?
- Ser amigo? Ser amigo é como ser mãe, é como ser pai, é deixar manifestar o dom de Cristo nos nossos atos e procurar sempre fazer o bem a alguém, mesmo sabendo se ele nos faria ou não o mesmo. É doar sem esperar receber, é enchergar o momento certo de aproximar e saber dizer a palavra certa ao próximo. Não importa se a palavra vai fazer uma queimadura ou se vai cicatrizar uma ferida; importa que seja a palavra certa. Um amigo não pode se dar ao luxo de dizer o que o outro gostaria de ouvir, ele tem que dizer o que outro precisa ouvir. Um amigo sabe identificar o momento de aproximar, sentar do lado, colocar sua mão de anjo no ombro do outro e sem medir esforço ou consequências, começa falar de vida, incentivando-o a olhar para a frente, seguir derrubando as barreiras do mundo,conquistando confiança em si mesmo, a erguer a cabeça e olhar para a frente e marchar em busca das suas conquistas, das suas felicidades e dos seus sonhos. Um amigo é aquele que sempre nos dá a certeza de que nós nunca estaremos sozinhos. Um amigo divide a dor, doa a sua alegria, empresta a sua vida e muitas vezes compartilha até mesmo a morte. Você quer ser meu amigo?
- Quero. Mas quem é o senhor?
- Eu? Eu sou apenas um homem velho que um dia retirou uma pedra do caminho, lapidou-a dando-lhe forma de um coração, depois colocou-a dentro de peito e seguiu mundo a fora.
Naquele instante eu comecei perceber na simplicidade de um velho escultor, a essência da vida!