MÃE (IV)
MÃE (IV)
I
Carinhos quantos me deste
Ó minha mãe tão querida
Mil afagos, tu soubeste
Colocar em minha vida
II
Velaste noites a fio
Quase sempre, sem dormir
Quer no calor, quer no frio.
- De dia, alegre a sorrir
III
Em teu regaço ó mãe
Aprendi sempre o melhor
Ensinaste-me, também
Quem foi do mundo o Feitor !
IV
Bendita seja a mãe
Que na palavra interpela
Fazendo do filho alguém
Na expressão lúcida e bela
V
Com o tempo fui crescendo
- Sempre tu a orientar-me
E em teus conselhos, aprendo
A do mal, sempre afastar-me
VI
Em minha alma gravaste
Princípios de honestidade
E quantas noites passaste
Velando minha mocidade
VII
Eu, fui crescendo na vida
Tu, prateando os cabelos
Ias ficando envelhecida
Mantendo os mesmos desvelos
VIII
Oh! Se eu pudesse voltar
Aos tempos de minha infância
Teu rosto iria beijar
Com ternura e *jactância
IX
O tempo nada perdoa
Consome até a esperança
- Mas deixa uma coisa boa
Que é, a eterna lembrança !
São Paulo, 26/04/2008
Armando A. C. Garcia
* orgulho - altivez
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Leia – Mãe I – Mãe II e Mãe III do mesmo autor neste site. Leia, também: ÀS MÃES, QUE DEUS JÁ LÁ TEM !
e ÀQUELA QUE VAI SER MÃE !...