NÃO PRECISA PINTAR A CARA PARA SER ADMIRADA . . .
Ela não era bonita nem trajava com realce.
De longe comecei a vê-la e continuei olhando sem disfarce.
Não queria perder aquela imagem gloriosa
num rosto risonho.
Andando com uma leveza que parecia
estar no auge de um sonho.
Ela não caminhava. Seus movimentos
eram de quem flutuava.
E seu porte esbelto não era indiferente
a quem passava.
Não tirava o olhar do infinito, como se
falasse ao seu namorado.
Pedindo a repetição das juras que não
fazia muito havia escutado