A BARCAROLA DOS AMANTES
(para Maria, amada desconhecida íntima)
Já corrigi o texto que continha equívoco de flexão verbal e lhe dei novo formato. Algo que me parece mais conciso, melhor publicável em exíguo espaço, que é o disponível para os escribas não jornalistas, mesmo que a experimentação e o olho do leitor nos qualifiquem como um quase sucesso impresso ou internáutico.
Parece que o atual terá melhor efeito do que a fórmula anterior. Peço que vás ao Recanto das Letras e revejas o texto RECADO AOS AMIGOS, em http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeamizade/589517, se é que não te molesto com reiterados pedidos.
O que eu seria sem os amigos, principalmente os que gostam do que eu gosto, como a bandida da Literatura? Não vês agora? Benditos olhos de lince... Imagina um dia virmos a perder a visão? Ainda mais eu, que tenho a Diabetes como amante há mais de sete anos. A Onipotência dirá sobre a novidade...
Escrevi a reflexão apontada condoído – a alma doendo – já saudoso do mestre de humanidades Hugo Ramirez, e que terá os despojos sepultados amanhã.
E a publiquei sem tempo para a transpiração, sem acuidade para ver possíveis erros. Texto de criação e inventiva, lançado à rua sem a tal de ‘transpiração’ – esta “bichinha” insana e travessa –, tão nítida e necessária em meu fazer de condenado ao pensar.
E tu, gazela arguta, linda, estás a postos como o arcanjo Gabriel de saias. Deus é quem te deve agradecer. Ele, o Pai, deve estar arrumando o berço de descanso para mais um amigo que leva pedaços de alma de mim e mais alguns sopros de vida de alguns de nós, os amigos de Ramirez.
Amo esta tua dedicação pura, por isso verdadeira.
E o choro vem de novo, bálsamo dos afetos. Só o amor impossível explica ausências na barcarola dos amantes da Poesia.
– Do livro CONFESSIONÁRIO – Diálogos entre a Prosa e a Poesia, 2006 / 2007.
http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeamizade/589861