Comunicar é o desejo de (re)conhecer o outro... Sobre a Amizade pura...

REFLEXÃO DIÁRIA: 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Parece que a primeira coisa a explorar em nós é nossa compreensão pessoal e o desejo de ter uma boa comunicação. Precisamos nos interrogar honestamente a respeito de nossas prioridades. A comunicação é importante para mim? Se eu fizesse uma lista das dez maiores prioridades de minha vida neste momento, será que a comunicação faria parte dela? Quero realmente conhecer e ser conhecido? Será que existem temores imaginários de que a comunicação vai acabar de maneira trágica? Se eu me abrir realmente para outra pessoa, o que tenho medo que aconteça? Se eu tivesse de descrever meu “medo catastrófico” de boa comunicação, qual seria a pior coisa que poderia acontecer? O que vejo como o maior perigo de abertura e honestidade totais?

E assim, deixamos você refletindo sobre a questão imediata, quão profundamente desejo me comunicar? Se você realmente quer e está disposto a trabalhar com afinco, o sucesso não se encontra longe de você. E as recompensas do sucesso são crescimento pessoal, relações verdadeiras e satisfatórias e, por fim, a felicidade que todos buscamos.

A única forma de saber quanto você quer uma coisa é procurar obtê-la. Depois de começar a fazer uma coisa, a profundidade de seu desejo se tornará clara.

Texto de Arrancar máscaras, abandonar papéis.

Publicado em Reflexão Diária em 26 fev 2016

29 fev 2016 às 5:13 pm, jose João Bosco Pereira Diz:

Talvez o primeiro ponto de se comunicar é o desejo de reconhecer ou conhecer o outro.

O momento após desse é o propósito de aprofundamento ou distanciamento, se o outro for útil ou não. Nesse ponto, há o risco do reducionismo.

Aliás, o perigo do nosso olhar e comunicar é que tentamos ver o outro a partir de um fenômeno e sua exterioridade. Não o dominamos totalmente. E o reducionismo é a armadilha a que o relacionar-se pode empobrecer a vida.

O outro não é a condição de satisfação de meu desejo. E diante dele, corremos o contrapasso de não nos agradar e nem a ele memo.

Por isso, há tantos relacionamentos que se estiolam e deixam de ser o que se projetava quando de seu momento inaugural.

Para piorar, a cultura do descartável é um cenário ideológico que nos seduz: se o outro é reduzido ao meu olhar, e não é útil, não me agrada, logo posso deixá-lo. Não deixar que ele vive a própria vida. Mas, exclui-lo dos lugares e desejos de reencontrá-lo.

A incomunicabilidade se debruça na incapacidade de ouvir, Ela se consume na exclusão do outro como parceria ou possibilidade de comunicação.

E Deus se fez comunicação: esvaziando-se, veio ao nosso encontro e não se cansou e nem instrumentalizou nossa vida, deixando-nos livre para decidir nosso viver – para que optemos amorosa e sinceramente por Jesus – uma amizade pura e sem fim, para a eternidade feliz.

Para isso, toda comunicação precisa ser audaciosa, elegante, sincera, firme, pura, bondosa, nosso sentido de aceitar-se para que aceitemos o outro como totalmente outro. Lembre-se de que para o outro você também é um eu-outro.

Jesus se fez amigo para que sejamos seus ouvintes para sempre e sem medo.

A Biblia quando fala do santo temor do Senhor está na atitude de adoração e reconhecimento do senhorio de Deus em nossas vidas, um profundo sentido de respeito e não medo de Deus. Se Deus é amor, Pai amoroso, Criador zeloso, não há porque nos isolarmos dele e nem evitarmos sua presença: Deus nos ama em Jesus eternamente em santa e profunda amizade do Céu na Terra.

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Enviado por J B Pereira em 29/02/2016
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