Amigo tão raro como diamante
Não é incomum que confudamos companheirismo com amizade, e imaginemos que o simples fato de alguem partilhar um espaço físico conosco o faz leal a nós.
A nossa história cristã mostra um exemplo dramático desta verdade: na figura de Judas, chamado de amigo pelo Mestre exatamente na hora que o entrega à morte com um beijo. (Mt 26:50)
A busca da verdadeira amizade assemelha-se, assim, à uma pesquisa geológica, quando um grama de preciosos diamantes se esconde sobre toneladas de rocha agreste.
Salomão, ciente de tal fato, recomenda que nunca abandonemos um amigo (Pv 27:10), mas que o amemos em todo o tempo.
Mesmo porque é na angústia que surge aquele mais importante que um irmão. (Pv. 17:17)
É possível entender, diante disso, que um pai amigo é mais do que pai.
Que um cônjuge amigo é mais do que um cônjuge, e um irmão amigo é mais que irmão. (Pv. 18:24)
E provável que você não tenha muitos amigos, mais sim colegas de tabalho, vizinhos e compatriotras.
Vale à pena, então, cultivar aqueles que lhe são sinceros, oferencendo lealdade para aqueles que considera amigos.