A UMA PESSOA QUERIDA

No início da madrugada de 22 de janeiro de 2013

Queria poder te pegar no colo e te acalentar e te secar as lágrimas, menina-grande, como se fosses minha irmãzinha ou minha filha. Apenas isso. Quem sou eu para julgar o que quer que seja da necessidade e da pertinência, ou não, deste ou daquele ato? Só queria que meus braços pudessem servir para algo mais do que viver a acenar para os meus próprios pavores e vazios e caminhos sem saída. Estou tão longe, menina! Tão longe! O sol sempre está tão lá do lado de fora! Ainda assim colhe, se o quiseres, o calor deste meu abraço.

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