Eternamente Finito

O amor é eterno até o dia em que ele acaba.

O que nos resta são dúvidas como "Será que foi verdadeiro?", "O que eu poderia ter feito diferente?" e "Valeu a pena?".

No fim das contas, vamos amar novamente. Mesmo que seja por apenas alguns segundos, mesmo que amar seja sinônimo de dor, mesmo que amar nos cause cegueira, mesmo que amemos um animal de estimação. Mesmo assim, amaremos.

Tudo isso, para descobrir que foi verdadeiro, mas não o suficiente; Que você não deveria ter feito nada diferente, mas que poderia ter pensado melhor no que dizer e em como dizer; E que "valer a pena" é relativo (pode valer para um e não para o outro).

Conclusão: nascemos para sermos livres e desimpedidos. Nascemos para sermos sozinhos, mas precisamos de alguém ao nosso lado. Nascemos para sermos inteligentes, mas a burrice é um caminho mais fácil. Nascemos para morrermos... Então, para que nascemos? O legado que deixaremos é o que os outros sentiam por nós, aqueles que jamais se interessaram no que você tinha, no que você vestia, no que você gastava. O amor que tanto buscávamos, estava bem ali, rindo conosco, lutando batalhas, enxugando suor e lágrimas, estancando o sangue que jorrava... Esqueçam o amor, propriamente dito! Ele não existe, não mais. Pode ser que um dia ele volte, quando aprendermos a deixar nossas diferenças de lado. Até lá, aprendam que a felicidade está nas pequenas coisas e em grandes amigos.