COMPREENSÃO!



Houve dias dos meus anos que foram de orgulho.
Tempos em que eu avistava horizontes,  que não
eram distantes, mas se tornaram apenas miragem
em reflexos de luz. 
    
Houve tempos de indecisão, de covardia e
desenganos
e foram muitas as vezes que me
perdi em meio a idéias confusas, que partiam de pensamentos irreais. 

Vivi a mercê de movimentos e sincronismos, ocupados pelo tempo do outro, movediço e segredado em fundamentos de cada momento perdido.

O que eu pensava... o que sentia, partia de uma junção de inúmeras emoções, na tentativa de um refúgio para as ansiedades mais diversas.

Seguido os movimentos, em  absurdas horas de escuridão, de encontros e desencontros sem importância. Energias desperdiçadas,  movimentos lançados ao nada...

Distantes horizontes, cegueira, surdes, imobilidade
de sentidos. 
Até que muitos se foram... tornando possível a
compreessão
do meu ser como instrumento.



Robert Sheldon
Enviado por Robert Sheldon em 18/03/2012
Reeditado em 09/03/2013
Código do texto: T3561767
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