Me Faz Bem

“Parece que tudo ilumina quando essa menina vai passar” (Jorge de Altinho)

- Para Sabrina, uma grande amiga que a História me deu de presente.

De vez em quando a gente se bate por ai. Um simples encontro com ela é digno de refletores, música instrumental, aplausos e gritos. É um espetáculo – um tanto circense (risos). Aquela cara de quem acordou naquele instante desfaz-se num sorriso largo e sincero. Um sorriso capaz de nos fazer acreditar na amizade, no amor de Deus, na beleza de estar vivo e na eficiência do creme dental que ela usa. Não sei se acreditei nisso tudo ao mesmo tempo, mas também não fiz interrogações sobre seu dentista.

Juntar tudo que ela representa pra mim numa crônica não é tarefa das mais fáceis. Ela é daquelas que você nem sabe como entrou na sua vida, mas imagina que tenha achado uma brechinha da porta aberta ou pulado a janela e se alojado por tempo indeterminado no seu mundo de tal forma que em pouco tempo você percebe como tudo ficou melhor desde que aqueles olhos puxados e míopes passaram a fazer parte de sua existência.

Demorei bem pouco pra descobrir que ela tinha vocação pra me fazer feliz, até quando ela coloca em cheque meus anos de crença e admiração por Foucault (Que a Filosofia nunca separe o que a História uniu!). Se eu puder pedir algo pra Deus (somos historiadoras, mas ainda acreditamos e sempre acreditaremos n’Ele) pediria que permitisse a presença dela durante todos os meus dias (via Twitter, ônibus escolar, ou sopas da vida) vendendo essa simpatia ímpar em atacado ou varejo e me fazendo viver momentos únicos que renderão boas recordações – e risadas é claro – para sempre. Nem era minha intenção falar isso. Queria só falar de como ela me faz bem. Deu vontade, pronto.

Thuca kércia
Enviado por Thuca kércia em 05/02/2012
Reeditado em 05/02/2012
Código do texto: T3480897