Amizade Poética

Num mundo egocêntrico sempre existirá alguém que se preocupa com você, ou deveria existir.

Uma ou mais pessoas que não necessariamente sejam da sua família, da sua rua, do seu trabalho ou do seu mundo particular. Mas para o (a) qual (is) tens uma importância desmedida.

Aos que conhecem muitas pessoas, é dado o dom de esquecer. Os que têm poucos amigos, a reflexão exaustiva. Aos artistas um pouco de tudo, e muito do nada!

Tenho poucos amigos, quase todos artistas. O que podia eu fazer .... (?)

Que não chorar ao ler suas dores, e soluçar expulsando minha incompreensão...

No momento em que em nada acredita, anunciar que o amo...

E suicidando uma parte esquecida de mim, deixar que brotasse d’ alma, o inusitado...

Me sentir um dos frutos podres que nunca caem, da árvore de seu suposto fracasso?

Depois que matasse suas próprias esperanças, dividir as minhas...

Desejar uma transferência de sofrimento, ou de forças...

Insistir na luta contra suas teorias derrotistas, provando através minha atenção, e esforço que está enganado...

Mas que nesse momento não me cabe discutir isso, pois perceberá sozinho. Que essa é a única coisa que, pelo que depender de mim, fará Sozinho!

Se isso não for amizade eu não sei o que é!

A muito não espero reconhecimento, a pouco deixei de almejar atitudes semelhantes. E agora termino uma pobre e difícil escrita, que uma certa pessoa negou-se a me ajudar (cunhado me lembrarei disso!), refletindo sobre como sobrevivem os poetas... E não sei como ainda! Creio que nunca saberei, e morrerei com eles!

Robroy
Enviado por Robroy em 25/09/2011
Reeditado em 25/09/2011
Código do texto: T3240394