Sem comentários
Simples...
Não sou uma comentarista profissional, na verdade nem amadora.
Não sei entrar em textos que não são meus e fazer análises fantásticas, na verdade nem mesmo meus próprios textos analiso, porque quem escreve sabe que uma palavra que usamos hoje, amanhã ou depois acabamos questionando porque a usamos, isto não é nenhuma novidade para um ser que com capacidade de raciocínio, ao logo do tempo vai apurando seus sentimentos e pensamentos. Não estou falando de mudança de personalidade, estou falando de crescimento emocional e racional. Evidentemente se não fosse assim, estaríamos balbuciando como recém-nascidos pela vida toda.
Não sei e nem quero aprender a arte da lisonja, que é uma praga que leva a vítima ao engano, nunca ao crescimento.
Não sei ser vítima, na verdade eu tenho horror a vítimas convenientes.
Jamais usei sequer um fato da minha vida como bengala ou outro adorno para causar piedade em pessoa alguma.
Piedade se tem com seres incapazes de crescer de todas as formas como humanos, por respeito, nunca cultivei piedade por pessoas normais.
Sempre preferirei escutar um “eu te odeio” do que “tenho pena de você”. Sou capaz de me fazer ser odiada, claro que não quero despertar tal sentimento, mas entre o ódio e a piedade, fico com o respeito.
A minha vida não é mais leve e nem mais pesada que a de qualquer pessoa.
Não questiono ser vítima de uma provável perseguição, jamais me senti a escolhida pela vida para ser penalizada.
Não atormento meus mortos, eles descansam em paz, livres de mim e toda a minha família.
Não frequentamos lápides como se fossemos eternos, porque temos consciência de nossa efemeridade.
E qual o motivo de todo este texto?
É que nunca admiti e nem admitirei ser lata de despojos de pessoa alguma neste planeta e nem a alienígenas darei algum tipo de permissão para que lancem sobre mim aquilo que já não os convém, ou ao contrário, convém e muito!
Eu tenho sérios problemas para dormir no horário que deveria para meu próprio bem, mas é uma questão de horário biológico invertido e não de consciência intranquila.
Não me importa a hora e nem o dia, nunca durmo abraçada ou sendo afagada pelo mal, resolvo rapidamente enganos e não aceito ser parte de comédias de péssimo gosto nas quais querem que eu seja coadjuvante.
A minha vida é pilotada por mim de acordo com a estrada que escolho, não tenho e nem quero copiloto.
Cada ser racional pode e deve fazer suas escolhas, mas é bom ter bem claro que sejam quais forem, todas, sem exceção, terão consequências e obviamente não estou falando de criancinhas desprotegidas, mas de adultos que se resolvem brincar com gatinhos domesticados ou leões selvagens, terão com certeza as reações que cabem a cada um de sua espécie.
Agradeço a todas as pessoas que me comentaram, mas não abrirei mais comentários na minha página e por coerência não comentarei nenhum texto dos colegas deste site.
Para mim o importante é que aquilo que escrevo toque ao menos uma pessoa de alguma forma.
Bjs, Rose