OBRIDADA, AMIGO!!

AUXÍLIO DE AMIGO

Quando eu estava em grande tristeza,

Você, meu amigo, chegou.

Não falou nada sobre a minha tristeza,

Nem tão pouco fez piadas para eu rir.

Você simplesmente me abraçou,

Olhou, calou, cantou depois contou

Sua vida, sua visão otimista e fé.

Lembrou que Ele, aquele que nos guia,

Não nos esquece e sempre tem um intento.

Lembrou que as dores não fazem só cicatrizes,

Elas gravam, com marcas indeléveis, o crescimento.

Não, você não me cobrou,

Não exigiu que eu sacudisse a poeira e

Volta por cima desse.

Antes, foi comigo ajoelhar, e juntos

Elevar nosso clamor aos Altos.

Fez minha alma voar em liberdade.

E conhecei a verdade e a verdade me libertou.

Meu rosto foi ao pó e nos meus ombros,

Cingidos de sacos, descanso achei ao teu lado.

Meu fardo, amigo, foi suavizado pela tua formosura

E a tua presença fez confirmada a Palavra:

“O coração alegre aformoseia o rosto, mas,

pela dor do coração, o espírito se abate.”

Então, amigo, como agora retribuir tamanha dedicação?

Vou te abraçar em espírito, te amar como a um irmão,

e a Ele pedir, na mais simples oração:

Sejam teus pés descanso,

Seja tua palavra doce recompensada,

Seja tua vida por Cristo velada.

Ame, ame, amém!

Auxílio de amigo é coisa sem preço

É amor

É apego

É apreço.

Divina Reis Jatobá
Enviado por Divina Reis Jatobá em 18/10/2006
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T267611
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