UM AMIGO INCONTESTÁVEL
UM AMIGO INCONTESTÁVEL
É o vento.
Eu o chamo de companheiro de muitas jornadas,
temos muito em comum e na comunhão da vida,
repousamos condições onde o silêncio interior se faz necessário.
E a vida percorre espaços... comunicando elos de solicitude,
relatando ao mundo que, somente as virtudes surgem de atos acertados.
Porém, a desconfiança assola a mente de muitos,
e faz com que oportunidades escapem de se sentirem completamente confiáveis.
Com isso, muita coisa passa despercebida
e a filosofia do amor marca uma dependência entre interesses contraditórios,
deixando a desejar, tantos caminhos.
E é na força do vento que a lei da evidência encontra o meu idealismo munido de um lado emocional
e filosófico.
Penso na vida que se deixa encantar em tantas coisas
e que em outras, não revela obras de maior pretensão.
Porém, os limites não vêm do acaso e sim,
de argumentos e achados na história de nossa própria peregrinação.
Qualquer tentativa de melhorar as condições repousa o preço da equidade
e esta surge com absoluta franqueza da alma.
Porque quando decidimos eliminar os conflitos de nossa existência,
é que aplainamos o terreno da fé e,
o adubamos quando projetamos a nossa personalidade em Deus.
E haja vento em nossos laços...
Não é o vento a arte que emparelha os nossos julgamentos,
mas o ponto de encontro que produz a fórmula que se dissolve em paz.
Chega carregando dúvidas e medos,
para que fique subentendido que, as coisas do mundo passam,
mas que a faculdade do espírito jamais deixa passar uma energia útil
e com predicados de eternidade.
E são tantas as águas de sentimentos.
Águas que trazem o vento,
confirmando a grande importância de sermos um perene desejo do infinito na essência.
Águas que correm para o mar
e no mar, retornam livres para verdadeira fonte. (Deus)
E mais uma vez, o vento surge soprando verdades no sentido vertical.
Vem despertando anseios... que iluminam extensões
e faz com que sejamos concebidos do momento presente.
Vento que capacita-nos, para que possamos conhecer a nós mesmos
e que firma os nossos pés ao chão,
levando nosso cepticismo,
suprindo-nos com um sincero acordo estabelecido de ânimo.
Creio que seja o vento um amigo extraordinário!
E eu o tenho como um amigo incontestável,
amigo de incontestáveis alegrias!
Pois, seus estímulos nos leva à busca de perfeição.
Na sua livre atmosfera revelo, quão profundamente
quero incentivar aqui e agora a sua apologia.
Direi, o quanto ele me instruiu a frequentar caminhos de coração
e a escrever na vida paisagens,
onde consigo expandir
simplesmente ao vento: Meu Ser Poesias!
Dedinhos de Anjo.