PESSOAS QUE VÊM e pessoas que vão ...
Percebemos que, sempre que se faz uma retrospectiva dos momentos que se vive, fica evidente que acontece diferentes níveis em nosso relacionamento com outras pessoas...
Falamos de uma situação normal (ou que ao menos deveria ser), quando se abre mão do olho por olho, dente por dente... Em outras palavras, da capacidade de entender outras pessoas, antes de descartá–las...
Isso nos levou a perceber que, entre altos e baixos, o tempo passa e pessoas especiais ficam no coração (sem pagar hospedagem)... Lembro de um amigo de infância que passo décadas sem reencontrá–lo, mas que, quando isso acontece, é possível perceber que deve continuar na agenda; Por outro lado, um amigo dos tempos de seminário, que as vezes passo meses sem contato (nem mesmo virtual) é uma das pessoas com quem posso contar nos momentos difíceis...
Citamos apenas dois exemplos; Mas poderiam ser inúmeros... Contudo, ainda estamos aprendendo a construir pontes – que nos aproximem das outras pessoas (sem contra-indicações); Por isso, algumas vezes poderemos aparentar indiferença... Um pouco de disposição nos apresentará que horizontes desvendar... Afinal, nada como uma boa troca de idéias que passe a limpo as dúvidas que tentam atrapalhar nosso dia–a–dia...
Assim, se faz necessário não analisar os terremotos que são vistos apenas pelo lado negativo... Certamente demonstram que alguma coisa embaixo (da superfície) estaria fora do lugar... De forma semelhante pode acontecer nas relações humanas...
Sem dúvidas seriam saudáveis se fosse considerado o próprio limite – As vezes queremos mais que o possível de outras pessoas, porque conhecemos o estado como estamos e, é quase impossível saber as lutas de nossos amigos ou amigas...