Bia, Bier, Brasília
Nossa amiga e colega recantista, Beatriz Cruz, veio curtir um fim de semana em Brasília.
Nem preciso dizer que nos tornamos amigas de infância logo depois do emocionante primeiro encontro lá no aeroporto e só paramos de tagarelar alegremente quando eu a deixei lá na pousada nas noites de sábado e de domingo. Infelizmente não a pude hospedar na minha mansãonete de merreca-vírgula-nada metros quadrados...
A Bia é a simpatia em pessoa e topa todos os passeios que a gente propõe, ainda que eles envolvam longas caminhadas.
Levei-a pra lanchar e tomar uma cervejinha nas duas noites; no domingo de manhã, levei pra conhecer a Careca do Niemeyer, também conhecida como o Museu da República, onde está acontecendo uma exposição sobre o trabalho do Lúcio Costa, arquiteto e urbanista que criou a cidade de Brasília, porque sei que ela gosta do tema; hoje, segunda-feira, a levei pra fazer um brunch, passeamos um bocadinho, a apresentei à minha mansãonete, depois fomos fazer hora num café até a hora do embarque de volta. E dá-lhe conversa!...
Mas o grande evento foi o almoço de domingo no Pontão do Lago Sul. O dia lindamente outonal, fresco, porém muito claro e ensolarado, fez as honras pra nossa visitante. Sentamos à grande mesa redonda, entre as muitas mesas menores, na varanda do restaurante Bier Fass, bem na beirada do lago, pedimos o couvert, umas bebidinhas e... tagarelamos mais um bocado.
Aos poucos foram chegando os outros convidados.
Primeiro veio a Hull de la Fuente, também num primeiro encontro ao vivo, e trouxe presentes, além da sua simpatia, simplicidade e camaradagem. Depois foram chegando o Wilson Pereira -- que já é meu amigo de infância há cerca de oito meses --, o Vander Dunguel -- também num primeiro encontro ao vivo, o que me deixou muuuito contente, porque sou fanzoca dos engraçadíssimos textos do rapaz, bem como da sua imensa simpatia -- e a Nena Medeiros -- eficiência em pessoa, além do seu já reconhecido talento literário e igual simpatia, na mesma tarde nos enviou as fotos tiradas e que ficaram óóótimas!
Tirando esta vira-latíssima "escritora que vos escreve", todos trocaram livros seus ou com participação sua, trouxeram presentes e lembranças, e isso foi bem legal!
Passamos algumas horas bastante agradáveis, trocando também ideias, informações, citando outros amigos recantistas, enfim, falamos pelos cotovelos, joelhos e demais articulações. Afinal, escritor que é escritor é também um grande conversador.
Vozes, gestos e expressões vieram dar mais colorido às palavras que antes eram apenas lidas (exceto no caso do Wilson e da Nena, a quem eu já havia encontrado ao vivo em outras ocasiões). Ah, e algo nas expressões da Bia me fizeram lembrar bastante de uma das minhas irmãs, o que só contribuiu pra aumentar a afinidade que já sentia.
Acabei de deixar a Bia no aeroporto, nesta tarde de segunda-feira, e já estou com saudade...
Espero que ela possa vir outras vezes. E qualquer dia eu vou lá em Taubaté pra matar a saudade desta minha mais recente amiga de infância. E, claro, tagarelar mais um bocadinho...
:)