Fonte: by Ana Flávia de Meira Bulek - com carinho para Denise e Márcio
Nota da mãe coruja: Há belas borboletas postadas na rede, mas nenhuma é igual a essa, captada pelos olhos azuis da minha caçula
Hoje quero falar das Borboletas
Seu olhar é luz
sua palavra, poema
Seu sorriso, açúcar
seu falar seduz
Nos gestos, carinho
nas mãos a arte
seu trabalho, entrega
sua casa abrigo.
No portão, amigos
E no jardim as flores
Animais, carinho
Na janela canto
Na sacada passarinhos
No caminho: uma profusão de borboletas
Uma das grandes conquistas que tive nesse recanto das letras foi conhecer pessoas que possuem o s mesmos valores morais que eu, e tornar-me amiga delas. E assim me despenquei de Curitiba, “e como eu gosto dessa vida, deixei a vida entrar no nariz”*.
Então conheci Denise, a poetisa colorada que vive nos confins de Lomba Grande na zona rural de Novo Hamburgo RS.
A primeira coisa que recebi dela foi um abraço apertado, daqueles que a gente só recebe de irmãs. Depois vi seu olhar azul, com um brilho inesquecível. Então compreendi a razão do brilho em suas poesias, era reflexo dos seus olhos completa e apaixonadamente azuis.
Precisei entrar num Trensurb, em Porto Alegre, para chegar à sua casa. Para chegar até ela, passei por uma piscina e percorri um pequeno caminho. Uma casinha de bonecas com um cachorro amarrado
na porta da frente.
Dentro da casa, o professor Márcio, seu esposo. Um homem cheio de virtudes, mas a maior delas, certamente é a de ser gremista.
Passeamos pelos caminhos da Serra Gaúcha. Passamos, enfim, horas muito agradáveis. Me fizeram Carreteiro de Carne Moída e me apresentaram a um Pão com Bah**, do qual jamais esquecerei
Chegou a hora de voltar para casa. E o tempo foi passando, não fui mais a Porto Alegre, nem a Novo Hamburgo. Mas hoje meu filho está lá para um congresso de Comunicação e viu Denise, Márcio e todos os seus bichos.
Sentou-se à mesa dele para jantar e certamente trocaram muitas ideias, sorrisos e fotografias. Eu e Ana ficamos aqui, chupando o dedo. Mas mandamos a eles as borboletas, para demonstrar nosso carinho.
Com essa visita renovamos nossos laços de amizade, que estou certa, é para sempre. Muitas coisas ruins nos são apresentadas pela INTERNET, pessoas desonestas e de caráter duvidoso, clonagens de cartões, pedofilia, pornografia. Mas o Recanto das Letras me proporcionou criar laços com meus amados gaúchos, para sempre!
Hoje só quero dizer das borboletas, que povoam os jardins e deixam coloridas as nossas manhãs de primavera. Amanhã meu filho volta para casa com uma porção de novidades na bagagem. E eu não perco por esperar!
* - Trecho da música Drops de Hortelã de Oswaldo Montenegro
** Pão com Bah - No dizer da Denise: "Tu pegas um pão Cacetinho e quando abres ele, tu diz: Bah mas não tem nada aqui dentro... Então tu colocas salsichão e tudo o mais que tiveres na geladeira - Pronto! Eis o Pão com Bah!
"O segredo é não cuidar das borboletas
e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!"
(Mario Quintana)
Nota da mãe coruja: Há belas borboletas postadas na rede, mas nenhuma é igual a essa, captada pelos olhos azuis da minha caçula
Hoje quero falar das Borboletas
Seu olhar é luz
sua palavra, poema
Seu sorriso, açúcar
seu falar seduz
Nos gestos, carinho
nas mãos a arte
seu trabalho, entrega
sua casa abrigo.
No portão, amigos
E no jardim as flores
Animais, carinho
Na janela canto
Na sacada passarinhos
No caminho: uma profusão de borboletas
Uma das grandes conquistas que tive nesse recanto das letras foi conhecer pessoas que possuem o s mesmos valores morais que eu, e tornar-me amiga delas. E assim me despenquei de Curitiba, “e como eu gosto dessa vida, deixei a vida entrar no nariz”*.
Então conheci Denise, a poetisa colorada que vive nos confins de Lomba Grande na zona rural de Novo Hamburgo RS.
A primeira coisa que recebi dela foi um abraço apertado, daqueles que a gente só recebe de irmãs. Depois vi seu olhar azul, com um brilho inesquecível. Então compreendi a razão do brilho em suas poesias, era reflexo dos seus olhos completa e apaixonadamente azuis.
Precisei entrar num Trensurb, em Porto Alegre, para chegar à sua casa. Para chegar até ela, passei por uma piscina e percorri um pequeno caminho. Uma casinha de bonecas com um cachorro amarrado
na porta da frente.
Dentro da casa, o professor Márcio, seu esposo. Um homem cheio de virtudes, mas a maior delas, certamente é a de ser gremista.
Passeamos pelos caminhos da Serra Gaúcha. Passamos, enfim, horas muito agradáveis. Me fizeram Carreteiro de Carne Moída e me apresentaram a um Pão com Bah**, do qual jamais esquecerei
Chegou a hora de voltar para casa. E o tempo foi passando, não fui mais a Porto Alegre, nem a Novo Hamburgo. Mas hoje meu filho está lá para um congresso de Comunicação e viu Denise, Márcio e todos os seus bichos.
Sentou-se à mesa dele para jantar e certamente trocaram muitas ideias, sorrisos e fotografias. Eu e Ana ficamos aqui, chupando o dedo. Mas mandamos a eles as borboletas, para demonstrar nosso carinho.
Com essa visita renovamos nossos laços de amizade, que estou certa, é para sempre. Muitas coisas ruins nos são apresentadas pela INTERNET, pessoas desonestas e de caráter duvidoso, clonagens de cartões, pedofilia, pornografia. Mas o Recanto das Letras me proporcionou criar laços com meus amados gaúchos, para sempre!
Hoje só quero dizer das borboletas, que povoam os jardins e deixam coloridas as nossas manhãs de primavera. Amanhã meu filho volta para casa com uma porção de novidades na bagagem. E eu não perco por esperar!
* - Trecho da música Drops de Hortelã de Oswaldo Montenegro
** Pão com Bah - No dizer da Denise: "Tu pegas um pão Cacetinho e quando abres ele, tu diz: Bah mas não tem nada aqui dentro... Então tu colocas salsichão e tudo o mais que tiveres na geladeira - Pronto! Eis o Pão com Bah!
"O segredo é não cuidar das borboletas
e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!"
(Mario Quintana)