Sou um terráqueo ferrenho
Viver é o meu maior querer
Mesmo morto, quero viver.
Às vezes a vida é uma peste
Assim o é porque se merece.
Quando a mente não pensa
O corpo padece na dispensa
Do amor o qual deveria ser
Do nosso maior interesse.
E, há quem a ele se feche,
Sem se aperceber de ceder,
Pois, sem ele só há padecer.
Saia da ilusão e da frustração
Dessa orgulhosa situação.
E, para dar uma rimação,
Deixo aqui o meu abração.
À Luiz Vaz de Camões,
Criando lições e brasões.
E pedindo mil desculpas
Pelas rudes comparações.
Das etimológicas culpas...
Seja um terráqueo feliz.
Ou, se esforce...
Um dia você terá
uma terra melhor...