de Edson Gonçalves Ferreira
para Zé Albano
Homem, amigo meu
Tu somes neste Portugal Profundo
E as minhas saudades afundam
No peito meu
Estreitado pelo abraço teu
E do canto sentido da cantadeira
Sim, agora, Portugal não é outro país
Sim, agora, tu não és um poeta virtual
Sim, agora, Isabel já não é um nome
encantado por lendas
Aí, tenho Marias e Susanas, quantas princesas
E tu? tu virastes o meu lord
O meu amigo do profundo peito e do Portugal profundo
Essa profundidade é tamanha
Tão sem dimensões que Deus sorri
Conseguimos ultrapassar as dimensões físicas
E no espaço espiritual e intelectual, abraçamos
Celebrando a passageira vida
Com um cálice de vinho do Porto
Divinópolis, 06.01.2010