DEDICADA À SANDRA REGINA
A amizade não possui forma,
mas possui coração.
Isso acrescenta um significado especial
ao aspecto da integridade.
Já o coração não possui dono,
mas possui espírito,
encarregado de manter a vida
digna de fé e finalidades.
Quando olho para frente...
vejo destacar-se: Toda amizade,
como produto de aceitação.
Por ser longânime
faz-se primavera
e como liberdade,
importa o papel da admiração!
Não necessita de convivência,
para se tornar evidente na sua verdade.
Ao eclodir, reconhece o ritmo do universo
e como misericórdia divina,
apenas expandi: Identidade.
A amizade visualiza o coração,
como sendo o lugar
de autêntico potencial.
Mas é na alma que sua natureza
cativa ou ignora o outro...
levando em conta o que for essencial.
O mundo para a amizade
ainda é uma extensiva prisão,
onde no labirinto do tempo,
muitos se perdem
por não reconhecer na terra a sua missão.
(Amar e Servir sem condição)
Se não formos amigos de tudo e de todos
não podemos nos santificar.
Porque o dom da vida não está simplesmente no jogo
de servir somente a quem, for capaz de amar.
Portanto encontra-se na substância da paz,
a condição mais elevada da evolução da amizade.
Por ser a paz o símbolo do desenvolvimento humano,
em primeiro lugar ela contempla o senso de justiça
e depois, confere o alto grau existente no ser, de bondade.
Eis aí a proclamação do amor
e a personificação da felicidade.
Não há vida onde não há Bondade e Valor,
nem há Deus onde não haja Confirmação de Amizade.
“A amizade é uma recíproca dependência, baseada sobre a mútua independência”. (John Wu)
Dedico este texto a minha amiga: Sandra Regina. Que com seu carinho e talento me envio este poema em forma de depoimento.
FAÇO SILÊNCIO (SANDRA REGINA)
Faço silêncio para escutar o rumor de teus passos,
que chegam em lembranças como uma brisa de evento fresco.
Faço silêncio para sentir tua presença, que faz pulsar meu coração e com ele toda a natureza.
Faço silêncio para sentir o sofrimento bom do teu lembrar, que sossega meu coração estilhaçado e afasta as bestas da solidão.
Faço silêncio para meu pensamento voar... deixar a prisão da saudade e declarar ao ouvido de tua alma meu muito amar.
Faço silêncio para não atrapalhar o ritmado tilintar de minhas lágrimas,
que escorrem pelo assoalho de minha garganta, levando frio ao meu coração.
Faço silêncio para apreciar o crepitar das chamas da paixão... deixo acesa a fagueira que acendeste em mim e em fogo de esperança queimo.
Faço silêncio para que o mundo ouça minha alma gritar da falta que sinto de teus lábios deitados sobre os meus, me roubando segredos.
Faço silêncio em meu eterno esperar um sussurro da tua boca sentenciar...
...Voltei pra nunca mais te deixar!...
Cris, obrigada pelo lindo depoimento. Beijos.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.