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À AMIGA CLARALUNA




Fiquei indignada com o comentário 
grosseiro,
mal educado e muito mal escrito

na Escrivaninha de Claraluna,

o que gerou o seu belíssimo texto

escrito – como sempre -  com o

talento, sabedoria e nobreza

que lhe são peculiares.
http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/1139248
- Confesso, não sei se conseguiria ser tão nobre! -


Minha querida, todos nós sabemos

que o brilho de uns incomodam

a cegueira intelectual de outros.

Graças ao bom Deus,

nem sempre é assim!

É com esses amigos, leais e sinceros,

que devemos contar, sempre...

O resto...é o resto!

Estou com você e com todos os amigos

que sofrerem tamanha injustiça.

O que posso fazer é usar o dom da escrita

para combater os vermes que rastejam

- que nem caminhar com as próprias pernas –

conseguem, por pura incompetência!

Conte comigo!

Beijos

~~ Milla ~~

 
Dedico estes versos, escritos usando
a linguagem regionalista dos caipiras
- coisa mais linda de se ver -
à estranha no ninho que se intitula
"BURRA"
(Peço desculpas ao pobre animal, 
que não merece ser comparado a pessoa desse nível)
a qual afirma que, "usar essa linguagem
é coisa de gente que não sabe escrever".
Eita, inveja braba, sô!
Pois veja, ô, paraquedista, essa é procê!


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TEM GENTE...QUE NÃO SEI!

"ô, s'a bruxa, ocê sai fora

Vê si num vem mais aqui!

Puxa o carru, vai s'imbóra

I num mi dê piriri.

 

Ocê trati di aprendê

Cum quem sabi di verdádi

Dispois num vem mi dizê

Qui num tem filicidadi.

 

Claraluna é inducada

E da mió cualidadi

Intiligênti, istudáda

I num é di farsidádi.

 

Si ocê num sabi rimá

I nem fazê puisia

Ela pódi ti insiná

Cum a maió aligria.

 

Pur issu, ocê num mi fali

Du qui num tem conssiênça

Fech’essa boca, si cali

Tenha santa passiênça!

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 APOIO EM MASSA À AMIGA CLARALUNA
- VIU, SUA "BURRA"? -

Tô xegâno aqui na pájana
Nu meu linguajá caipirêz/
Quêm ofêndê a Claraluna
Cumígo nunca terá vêiz
Si ofendê um veizínha só
Eu ofêndo ma´si de trêiz!
Clara nunca vai precizá
Di ninhum Dotô adevogádo
Seus amígus do Recãnto
Istão sempri do seu ládo
Pruquê um ser iguár a ela
Pur Deuso é abençuádo!
Intão-se vô incerrâno
Êsse meu discuntentamênto
Uma vaca ofendêu ocê,Clarinha
Máis eu fáçu um juramênto
Néssa vaca eu vô muntá
No día quiéla eu pegá
Ti pormêto nêçi momênto!
(Pedrinho Goltara)

Num sei se é morena ô lôra
Mais burra eu sei qui não é
Pois eu ela voa nu’a vaçôra
Inquanto a burra anda a pé.
A burra é um animá
Trabaiadôra do sertão
Éça aí num é nem carcará
Num sei qui bixo ela é não!
Deve ser um monte de bosta
Qui argum animá cagô
E se é distu qui ela gosta
O lugá dela é num cágadô.

Inda falei pôco. 
E viva a língua caipirês 
qui eu gostio de falá.
(Airam Ribeiro)

Maravilha absoluta, 
e assino com você, 
Certos tipos, a gente se quer escuta... 
Nem por isso, xingaremos a coisa bruta, 
Dando-lhes um tempo, para ela aprender...
(Jacó Filho)

***Jacó, concordo com vc***

Milla, quem ofedi minha veinha, 
compra briga cumigo tumbém. 
Minha mamma é muié educada, 
nobre e esperciar. 
Ela é a luiz do Recanto, 
anjo lindu pur demais. 
Milla não se preocupe, 
esse tipo de pessoa é muito ignorante, 
vamos rezar por ela, 
pois anda precisando de amor
 e Deus no coracão. 
Um beijo pru cê e outro 
para minha Mamma veinha. 
(Sônia Ortega)

tão bein nun sei du qui se trata,
mais quiria sabê.. rss 
mais de quarqué forma to cum oceis
 pru qui sei qui são gente boa 
si cum oceis brigá cumigo 
tão bem briga 
isso lá só pode ce 
verme ou lumbriga. abraçu.
(Teca)

Ao ser ignóbil e rastejante 
que escreveu para minha nobre mãe 
- Claraluna (Hull de La Fuente)-
 dedico estas palavras: 
VOCE PODE MODIFICAR O SEU MUNDO, 
BASTA ORIENTAR O SEU PENSAMENTO 
DENTRO DE VOCE. 
NÃO ENTRE NA ONDA DA DISPUTA VERBAL. 
TRANQUE EM SI A PALAVRA QUE OFENDE.
 EVITAR A DISCÓRDIA É FUGIR DO PRÓPRIO ÓDIO
DO ÓDIO DESTRUIDOR. 
Beijos Milla 
e beijos pra minha mami querida 
que não merecia isso, 
e que cada vez mais me faz refletir 
sobre minha presença aqui neste Recanto...
(de letras, ou de asperezas?)
(Mira Ira)

Eu sou uma pessoa paciente. 
Pelo menos é o que me diz 
quem decide desabafar comigo. 
Essa paciencia me faz prestar atenção 
nas pessoas que aqui interagem. 
Algumas delas (vejam bem, algumas), 
mais parecem aqueles bonecos de ar, 
que acenam constantemente. 
Querem ser vistas a todo custo. 
Comentam porcarias para pessoas ilustres 
e coisas ilustres para pessoas porcarias. 
Claro que isso é uma questão de gosto, 
muito subjetivo. 
Mas entrar na página de uma poetisa 
do quilate de HULL DE LA FUENTE, 
e deixar essa porcaria escrita, 
me dá um desgosto danado. 
Posto isto, decidi apanhar 
umas luzes da filosofia ZEN, 
permitindo-me afastar 
do meu lugar físico, 
imaginar e interagir 
com elementos externos, 
muito mais interessantes que 
o desabafo à minha frente. 
Depois desta "viagem", 
cheguei a uma conclusão: 
Eu não tenho paciência nenhuma. 
O que eu tenho é um talento natural 
para me estar perfeitamente 
a borrifar-me para o que se me depara, 
e isso é muito mais prático e valioso 
do que ouvir uma declaração dessas. 
Neste momento, 
este é o meu grito de revolta. 
Talvez este ser em questão 
devesse ir ao psicólogo. 
Talvez assassinar alguém 
que lhe cause algum furor. 
Quem usa a palavra para isso, 
dificilmente se renderá às 
mudanças de que necessita. 
Ouça: Deixe nossa amiga em paz! 
Resolvam os vossos problemas 
vocês mesmos! Gerem uma espinha dorsal!! Evoluam!!! É difícil poetisar o mundo 
nestas condições! 
Meu sincero abraçoa à voce Hull. 
Beijos, Antenor.
(Antenor Élcio)