ACALANTO

Plenamente lembro, Do mês de novembro, Da chuva e do sol E do seu olhar de farol Que brilhou no céu Do meu rosto sem véu. Por entre o encanto E o momento de acalanto Que senti o idílio Vir para me tirar do exílio Em que vivia tão só, Na rotina de um cafundó... Para me libertar da solidão

E da dor e da sofreguidão Que reinava pelo prado Do horizonte estrelado, Com a carícia do vento No meu inato sentimento... Para acabar com a melancolia E levar a minha poesia

Para as simples sendas Das suas afáveis vivendas, Em que conheci o apogeu E tudo o que era para ser meu!...

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 03/05/2023
Reeditado em 05/05/2023
Código do texto: T7778707
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