Eu superei...
Eu superei s maiores fantasmas que carreguei por uma vida inteira, superei meus medos, superei minhas crenças superei até mesmo minhas expectativas!!
Com uma sensação diferente, de grandeza, de liberdade, meio extasiado talvez, fiquei olhando atentamente para cada uma das coisas que outrora julguei como as grandes causadoras dos meus problemas, as grandes causadoras de tudo o que senti, de tudo que acreditei, culpadas por me levarem para uma gaiola sem grades onde me aprisionei de mim mesmo...
Aos 20 anos, se não bastassem todas as amarguras e dores que senti até ali, a empresa onde trabalhava me transferiu parcialmente para o Rio de Janeiro, eu ficava por lá algum tempo depois voltava e assim o fiz por um bom tempo, ficava sozinho hospedado em um bom hotel, trabalhava durante o dia e a noite me recolhia.
Numa das noites, o ar me faltou, “parecia que eu ia morrer’ como todos dizem quando passam mal, corri para recepção e pedi que me socorressem. Fui para o hospital me medicaram, voltei ao normal.... normal? Nunca mais soube o significado de “ser normal”...
Passei mal no avião, e a partir dali não pisei mais num avião nem no Rio de Janeiro, afinal eles eram os “culpados” de tudo, na verdade, já não ficava mais sozinho, não gostava nem ao menos de andar de metrô ou elevador, tudo me tirava o ar, fiz todos os exames imagináveis, e tudo estava normal, mas eu não. Naquela época, existia ainda muita resistência com relação a psicólogos e psiquiatras, por dez, isso mesmo, dez longos e intermináveis anos eu sobrevivi desta forma, me escondendo de mim mesmo.
Depois desse tempo, comecei a fazer terapia, demorei a encontrar a psicóloga certa, até que encontrei uma que me ajudou muito, evolui, amadureci emocionalmente, fiquei anos fazendo terapia com ela, e tenho profunda gratidão. Há dois anos resolvi então mudar a abordagem da minha terapia e o fiz, encontrei outra pessoa espetacular com quem divido minhas angustias todas as semanas, a quem também tenho profunda gratidão.
Continuei minha evolução, continuei me descobrindo e aos poucos fui experimentando outros sabores da vida, o primeiro passo com relação aos “culpados” foi o passeio de avião, escolhi Curitiba por ser perto, e fui com minha esposa e companheira, a quem também tenho profunda gratidão, no avião estive o tempo todo inteiro, por inteiro, curtindo e observando cada detalhe, fui e voltei sem nenhum problema ou sensação diferente, apenas feliz, “apenas” feliz, ali comecei a reconhecer que não era aquele o fantasma, que o fato de ter passado mal no avião aos vinte anos, nada tinha a ver com o avião.
Depois disso, fui a Buenos Aires, um voo mais longo e fenomenal, foi tudo perfeito, de novo estava por inteiro, curti cada detalhe e voltei!!!
Nasceu o filho do meu sobrinho, onde? No Rio de Janeiro, e chegava a hora de encarar o maior dos fantasmas, que eu criei e alimentei por tanto tempo. Desta vez fui de carro, o avião ficaria muito caro, afinal estávamos em quatro pessoas. Dirigi por 6 horas, e quando entrei na cidade do Rio, me emocionei, respirei fundo aquele ar e mais uma vez percebi que o fantasma já não existe mais.
Fiz questão de jantar num restaurante onde comi aos 20 anos, contei detalhes as minhas filhas e esposa, dormi muito bem estive o tempo todo presente e curti cada momento como se fosse o primeiro.
Visitei lugares que passei aos vinte anos, olhei “fundo” e disse em pensamento: gratidão por me fazer grande!!!
Superei, e para isso, tive que sair da zona de conforto, tive que ousar tive que agir tive que suportar e consegui, hoje me sinto feliz, ainda cansado da viagem, mas muito feliz, já programando a próxima visita a esta cidade maravilhosa!!!
Minha gratidão a Marlene (esposa), Iara (psicóloga anterior), Cintia (psicóloga atual)!!!
Eu superei s maiores fantasmas que carreguei por uma vida inteira, superei meus medos, superei minhas crenças superei até mesmo minhas expectativas!!
Com uma sensação diferente, de grandeza, de liberdade, meio extasiado talvez, fiquei olhando atentamente para cada uma das coisas que outrora julguei como as grandes causadoras dos meus problemas, as grandes causadoras de tudo o que senti, de tudo que acreditei, culpadas por me levarem para uma gaiola sem grades onde me aprisionei de mim mesmo...
Aos 20 anos, se não bastassem todas as amarguras e dores que senti até ali, a empresa onde trabalhava me transferiu parcialmente para o Rio de Janeiro, eu ficava por lá algum tempo depois voltava e assim o fiz por um bom tempo, ficava sozinho hospedado em um bom hotel, trabalhava durante o dia e a noite me recolhia.
Numa das noites, o ar me faltou, “parecia que eu ia morrer’ como todos dizem quando passam mal, corri para recepção e pedi que me socorressem. Fui para o hospital me medicaram, voltei ao normal.... normal? Nunca mais soube o significado de “ser normal”...
Passei mal no avião, e a partir dali não pisei mais num avião nem no Rio de Janeiro, afinal eles eram os “culpados” de tudo, na verdade, já não ficava mais sozinho, não gostava nem ao menos de andar de metrô ou elevador, tudo me tirava o ar, fiz todos os exames imagináveis, e tudo estava normal, mas eu não. Naquela época, existia ainda muita resistência com relação a psicólogos e psiquiatras, por dez, isso mesmo, dez longos e intermináveis anos eu sobrevivi desta forma, me escondendo de mim mesmo.
Depois desse tempo, comecei a fazer terapia, demorei a encontrar a psicóloga certa, até que encontrei uma que me ajudou muito, evolui, amadureci emocionalmente, fiquei anos fazendo terapia com ela, e tenho profunda gratidão. Há dois anos resolvi então mudar a abordagem da minha terapia e o fiz, encontrei outra pessoa espetacular com quem divido minhas angustias todas as semanas, a quem também tenho profunda gratidão.
Continuei minha evolução, continuei me descobrindo e aos poucos fui experimentando outros sabores da vida, o primeiro passo com relação aos “culpados” foi o passeio de avião, escolhi Curitiba por ser perto, e fui com minha esposa e companheira, a quem também tenho profunda gratidão, no avião estive o tempo todo inteiro, por inteiro, curtindo e observando cada detalhe, fui e voltei sem nenhum problema ou sensação diferente, apenas feliz, “apenas” feliz, ali comecei a reconhecer que não era aquele o fantasma, que o fato de ter passado mal no avião aos vinte anos, nada tinha a ver com o avião.
Depois disso, fui a Buenos Aires, um voo mais longo e fenomenal, foi tudo perfeito, de novo estava por inteiro, curti cada detalhe e voltei!!!
Nasceu o filho do meu sobrinho, onde? No Rio de Janeiro, e chegava a hora de encarar o maior dos fantasmas, que eu criei e alimentei por tanto tempo. Desta vez fui de carro, o avião ficaria muito caro, afinal estávamos em quatro pessoas. Dirigi por 6 horas, e quando entrei na cidade do Rio, me emocionei, respirei fundo aquele ar e mais uma vez percebi que o fantasma já não existe mais.
Fiz questão de jantar num restaurante onde comi aos 20 anos, contei detalhes as minhas filhas e esposa, dormi muito bem estive o tempo todo presente e curti cada momento como se fosse o primeiro.
Visitei lugares que passei aos vinte anos, olhei “fundo” e disse em pensamento: gratidão por me fazer grande!!!
Superei, e para isso, tive que sair da zona de conforto, tive que ousar tive que agir tive que suportar e consegui, hoje me sinto feliz, ainda cansado da viagem, mas muito feliz, já programando a próxima visita a esta cidade maravilhosa!!!
Minha gratidão a Marlene (esposa), Iara (psicóloga anterior), Cintia (psicóloga atual)!!!