Confiança
Sonhar é acordar-se para dentro. Mário Quintana
Cheguei a um local que, por algum motivo que não saberei dizer, me chamou a atenção pela claridade e observei que todas as pessoas pareciam muito ocupadas. Mudavam coisas de lugar, mexiam no conteúdo de caixas, procuravam coisas. Estavam serenas, mas de semblantes sérios, atentas.
Suas vestes me chamaram a atenção, pois todas estavam de branco, eram elegantes, altivas. Em algumas roupas eu vi fios prateados e pensei que podia ser o réveillon ou outra cerimônia que precisassem se vestir assim. Homens e mulheres ocupavam aquele espaço que me pareceu um grande, claro e ventilado salão.
Perguntei-me por que me encontrava naquele lugar. Não senti medo, apenas curiosidade e atenção, pela inusitada movimentação daquelas pessoas. Olhei em volta procurando um cartaz, uma placa com alguma indicação e nada.
Pensei que a atitude correta seria perguntar e resolvi me misturar com essas pessoas. Olhei para o que eu vestia e, eu quase sempre tão colorida, tão alternativa, não consegui me ver...
Desci uns degraus que me separavam delas, me aproximei e me dirigi a uma distinta senhora que não parava de arrumar o que estava ao seu alcance, perguntando se podia ajudar.
A senhora não me respondeu. Sequer me olhou, mas pareceu não se importar nem se surpreender com a minha presença ali, porém não posso afirmar se estavam me vendo. Continuaram a se movimentar e a arrumar, incansáveis, coisas que eu não conseguia ver o que era, mas senti que eram coisas boas, que estavam em ação pelo bem
Continuei a circular entre elas. E assim, sem entender do que se tratava fui relaxando, abaixando a guarda, me sentindo parte do movimento deles. E no ápice do sonho, um sentimento, um pensamento tomou posse da minha cabeça: elas estão cuidando e sempre cuidarão de nós!
Sem dizer uma palavra, agradeci. Ao acordar fiz uma prece por elas e agradeci, mais uma vez, por aquietar meu coração, pelo ânimo e pela coragem que estou sentindo. Sim, eu confio. Eu sei que não estamos sós.
Sonhar é acordar-se para dentro. Mário Quintana
Cheguei a um local que, por algum motivo que não saberei dizer, me chamou a atenção pela claridade e observei que todas as pessoas pareciam muito ocupadas. Mudavam coisas de lugar, mexiam no conteúdo de caixas, procuravam coisas. Estavam serenas, mas de semblantes sérios, atentas.
Suas vestes me chamaram a atenção, pois todas estavam de branco, eram elegantes, altivas. Em algumas roupas eu vi fios prateados e pensei que podia ser o réveillon ou outra cerimônia que precisassem se vestir assim. Homens e mulheres ocupavam aquele espaço que me pareceu um grande, claro e ventilado salão.
Perguntei-me por que me encontrava naquele lugar. Não senti medo, apenas curiosidade e atenção, pela inusitada movimentação daquelas pessoas. Olhei em volta procurando um cartaz, uma placa com alguma indicação e nada.
Pensei que a atitude correta seria perguntar e resolvi me misturar com essas pessoas. Olhei para o que eu vestia e, eu quase sempre tão colorida, tão alternativa, não consegui me ver...
Desci uns degraus que me separavam delas, me aproximei e me dirigi a uma distinta senhora que não parava de arrumar o que estava ao seu alcance, perguntando se podia ajudar.
A senhora não me respondeu. Sequer me olhou, mas pareceu não se importar nem se surpreender com a minha presença ali, porém não posso afirmar se estavam me vendo. Continuaram a se movimentar e a arrumar, incansáveis, coisas que eu não conseguia ver o que era, mas senti que eram coisas boas, que estavam em ação pelo bem
Continuei a circular entre elas. E assim, sem entender do que se tratava fui relaxando, abaixando a guarda, me sentindo parte do movimento deles. E no ápice do sonho, um sentimento, um pensamento tomou posse da minha cabeça: elas estão cuidando e sempre cuidarão de nós!
Sem dizer uma palavra, agradeci. Ao acordar fiz uma prece por elas e agradeci, mais uma vez, por aquietar meu coração, pelo ânimo e pela coragem que estou sentindo. Sim, eu confio. Eu sei que não estamos sós.