Para ti
Para ti....
Quero saber o que sinto em mim...
Ando por aqui tão longe de ti
Sinto-te aqui... de calor sereno...
Outras vezes forte...meu belo Dundo...
Que saudades têm da bela cacanda...
Andar por ai...
Ao sabor do vento, sempre acompanhada
Pelos meus rebentos, feitos de uma arvore,
Onde a humanidade, e a humildade,
Eram apanágio, fruto que alimenta,
Só com o seu carinho, nunca vi ninguém
Que tanto desse as seus doentes, coragem,
Fé e ternura.deu-se inteiro ao sacerdócio
De curar tudo o que pudesse.
Dedicou-se por inteiro.
Ser médico ou enfermeiro.
Não é para todos, acreditem...
Exige muito, de alguém que ama, trata, acompanha
Nas horas de infortúnio
Meus rebentos, ainda bem têm muito
Daquela arvore, tem muito do seu sentir,
Fazem de mim, orgulhosa
de os poder chamar de filhos...
Ando por dentro de mim...
Vou ao fundo do meu ser
Mexer no que quis esquecer,
Esquecendo que afinal ninguém apaga
O passado, seja ele tudo o que for,
Me deu aquilo que sou...posso não ser grande coisa,
Horas tristes, horas boas....tudo vem a minha mente
Nunca vou poder negar, a alegria que senti
Em Luanda ou Salazar, em Lisboa
Pois então no dia que tu nasces-te....LR