30 DIAS, COM SANTA TEREZINHA...
Quase sempre, pensamos que os chamados “santos” ou (as), foram criaturas privilegiadas, se assim o fosse onde estaria a “mão” da Justiça Divina? Pois se Deus é Justo e de Magnânima Bondade, os seus “filhos” são iguais perante Ele. É evidente que muitos durante a sua vida, praticam ações deploráveis, mas não estarão “perdidos para sempre”, o látego da dor se fará presente em inúmeras existências até que o último ceitil seja pago...
O livrinho o recebemos da Associação Cultural Santo Expedito, -www.acsantoexpedito.org.br – achamos interessantes os pensamentos diários da Santa Teresinha do Menino Jesus, que já escrevemos um singelo texto sobre ela, pelo suas anotações diárias, comprovamos que a “santidade”, nada é do que a busca para vencer as más tendências, comum a todos nos, seres humanos que já despertaram para os Ideais da Espiritualidade...
“Santa Terezinha do Menino Jesus foi uma Irma jovem Carmelita francesa que, em sua curta e modesta vida, alcançou graça diante de Deus.
Nasceu em 1873 e aos 24 anos faleceu no Carmelo de Lisieux, onde passou 11 anos de sua vida.
Foi canonizada em 1925 e nas palavras do Papa Pio X, é a maior Santa dos tempos modernos.
A devoção à Santa Terezinha é muito querida a quem pratica, pois a própria santinha deixou escrito: “ Vou passar o meu Céu fazendo o bem na Terra” e acrescenta: “Depois de minha morte, farei cair chuva de rosas”. E assim aconteceu de fato.
Quem reza a novena das Rosas de Santa Teresinha, tem como sinal que graça será alcançada, o recebimento de uma rosa dada por pessoas conhecidas, ou até mesmo por um estranho. Que Santa Teresinha você a amar cada dia mais o Nosso Senhor Jesus Cristo com as pequenas porções deste livreto, extraído do diário desta florzinha delicada que ela foi durante sua curta e santa vida.”
Dia 01
Só o silêncio é capaz exprimir minha oração, mas o Hospede Divino do tabernáculo compreende tudo, mesmo o silêncio de alma de uma criança que está cheia de gratidão
Dia 02
Sem se mostrar, sem fazer ouvir sua voz, Jesus me instrui um segredo. Não por meio de livros, pois não compreendo o que leio, mas uma palavra, depois de ficado em silencia e na secura, vem me consolar.
Dia 03
Não é a inteligência e os talentos que Jesus veio buscar aqui na terra. Ele fez a flor dos campos, a fim de nos mostrar quanto ama a simplicidade.
Dia 04
Senti nascer em meu coração um grande desejo de sofrer e, ao mesmo tempo, a intima certeza de que Jesus me reservava um grande número de cruzes. Até então sofrera sem amar o sofrimento. Desde aquele dia senti um grande amor pelo sofrimento.
Dia 05
A vida é apenas um sonho. Em breve acordaremos, e, que alegria...! Quanto maiores forem os nossos sofrimentos, tanto mais a nossa alegria será infinita.
Dia 06
Meu Céu é sorrir para Deus que adoro, quando ele quer se esconder para provar a minha fé. Sofrer esperando que ele ainda me olhe, eis o meu céu.
Dia 07
Sofro apenas um instante. É porque se pensa no passado em futuro, que a gente desanima e se desespera. Que significa escrever coisas bonitas sobre o sofrimento? É preciso tê-lo experimentado para saber o que é sofrer.
Dia 08
Não é para ficar no tabernáculo de ouro que Jesus desce cada dia do céu. É para encontrar outro céu que lhe é infinitamente mais caro que o primeiro: o céu de nossa lama, feita à sua imagem, o templo vivo de adorável Trindade.
Dia 09
Não quero ser santa pela metade... Ah! quantas almas chegariam à santidade se fossem bem dirigidas! Sim, basta se humilhar, suportar com doçura suas imperfeições. Eis a verdadeira santidade.
Dia 10
Verdadeiramente estou longe de ser uma santa. Eis a prova: eu devia em vez de me alegrar com minha aridez, ficar desolada por dormir, há sete anos, durante minhas orações e minhas ações de graças. Pois bem, não fico desanimada.
Dia 11
Até os santos me abandonaram! Pedira a Santo Antônio, durante a oração da manhã, para encontrar o meu lenço, que tinha perdido. Pensa que ele me deu ouvidos!?... Não dei atenção. Mas isto não importa. Desse-lhe que amava muito mesmo assim.
Dia 12
Não, eu não me acho uma santa! Eu me julgo uma santinha. Mas penso que aprouve ao bom Deus colocar em mim coisas que fazem bem a mim e aos outros.
Dia 13
Eu devia passar pelo crisol da provação. Assim como as flores da primavera começam a germinar sob a neve e desabrocham nos primeiros raios de sol, assim também a “florzinha” teve que passar pelo inverno da provação.
Dia 14
Às vezes, é verdade, um pequenino raio de sol vem iluminar minhas trevas. Então a provação cessa por um instante, mas, em seguida, a lembrança desse raio, em lugar de me causar alegria, torna minhas trevas mais espessas ainda.
Dia 15
Jesus não quer que eu reclame o que me pertence. Isso deveria me parecer fácil e natural, pois não tenho nada. Nada fica nas minhas mãos. Tudo o que tenho, tudo o que ganho é para Igreja e as almas. Se eu viver até 80 anos, serei sempre assim, pobre.
Dia 16
A perfeição consiste em fazer a vontade de Deus, em ser o que ele quer que sejamos. Quanto a mim, acho a perfeição bem mais fácil de ser praticada, pois compreendi que só temos de prender Jesus pelo coração.
Dia 17
Os diretores espirituais fazem avançar na perfeição mandando fazer um grande número de atos de virtude, Eles tem razão... Mas o meu diretor, que é Jesus, não me ensina a contar meus atos. Ele me ensina a fazer tudo por amor, e não recusar nada, a permanecer fiel quando ele me oferece uma ocasião de lhe provar que o amo.
Dia 18
Ah! que surpresa teremos, no fim do mundo, ao ler a história das almas!... Como haverá pessoas admiradas ao verem o caminho pelo qual fui conduzida!
Dia 19
Oh! como é doce o caminho do amor!... Sou de tal natureza que o temor me faz recuar. Com o amor não somente avança, mas vôo...
Dia 20
Em tudo quero ser a última menor. Mas na afeição e na ternura não me deixarei vencer pelas mais velhas. Fiquemos bem longe de tudo o que brilha, menos de nossa pequenez.
Dia 21
Pensei muitas coisas que as palavras não podem induzir, mas deixam grande paz na minha alma... Meu céu estava carregado de nuvens. Só o fundo do coração permanecia na calma e na paz.
Dia 22
Sinto em mim a vocação de padre. Com que amor, oh! Jesus, eu te levaria nas minhas mãos, quando pela minha voz tu descesses do céu... Mesmo desejando ser padre, admiro e invejo a humildade de S. Francisco de Assis, e sinto a vocação de imitá-lo, recusando a sublime dignidade do sacerdócio.
Dia 23
Que os pobres nos mostrem Maria virtudes praticáveis. Quisera ser padre para pregar sobre a Santíssima Virgem! Uma só ver me teria bastado para dizer tudo o pensão a este respeito.
Dia 24
Na importância da oração a Sagrada Escritura e a Imitação de Cristo vêm em um socorro. Nelas encontro um alimento sólido e muito puro. Mas, acima de tudo, é o Evangelho que me entretém durante minhas meditações. Nele encontro tudo o que é necessário para minha alma.
Dia 24
Para mim, a oração é o impulso do coração, é um simples olhar lançado em direção ao céu, é um reconhecimento de amor no meio da provação, como, também, em meio da alegria.
Dia 25
Sou tão imperfeita que minhas pobres orações, sem dúvida, não tem muito valor. Mas há pedintes que, pela força importunar, obtém o que desejam...
Dia 27
Quando não sinto nada e sou incapaz de rezar, de praticar a virtude, então é o momento de buscar pequenas ocasiões, alguns nadas, que dão mais prazer a Jesus do que o império do mundo, e mesmo o martírio sofrido generosamente.
Dia 28
Não desejo mais viver que morrer, isto é, se tivesse de escolher, preferia morrer. Mas, como é o bom Deus que escolhe por mim, prefiro aquilo que ele quer. É o que ele faz que amo.
Dia 29
Estou convencida da inutilidade dos remédios para me curar. Mas me arranjei com o bom Deus, a fim de que ele faça que os aproveitem os pobres missionários doentes, que não têm tempo nem meios para se cuidarem.
Dia 30
Sabemos muito bem que Virgem Santíssima é a rainha do céu e da terra. Mas ela é mais mãe do que rainha. Oh! Maria, se eu fosse rainha do céu, e vós fosseis Teresa, quisera ser Teresa a fim de vós fosseis a rainha do céu.
Caberá aos nossos prezados leitores (as) ler um pensamento a cada dia do mês, ou lerem todos de uma vez...
Curitiba, 13 de novembro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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