A LIBERDADE... (...). "São Jorge, Jorge Martins e Dom Quixote agradecem o carinhoso presente da Poetisa Tânia Meneses.

Uma mensagem de agradecimento à professora Tânia Meneses, pelo carinhoso presente, no dia do meu aniversário, sábado, 23 de abril, quando completei 66 primaveras.

A presente mensagem foi escrita por Jorge Martins Cardoso, médico, futuro banqueiro e Um Eterno Aprendiz, contando com a colaboração de São Jorge (O Santo), e principalmente com a participação do escritor espanhol Miguel de Cervantes.

A confraternização foi realizada numa lanchonete e bar, nas proximidades de Madrid, Espanha.

Estavam presentes ao meu aniversário o escriba (no caso eu mesmo), O Santo São Jorge, o escritor Miguel de Cervantes e Dom Quixote. A LOJA Dom Quixote, embora convidada, não pode se deslocar até o local. Sancho Pança estava um pouco adoentado e não pode comparecer. O CAVALLO Rocinante, por questões políticas, não foi convidado. Naturalmente muitas flores e Beija-Flores participaram da festa. Paço a palavra para Dom Quixote.

DOM QUIXOTE.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um LIVRO escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616).

O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605.

É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.

A coroa espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo de Joaquín Ibarra. Iniciada em 1777 concluiu-se em 1780 com tiragem inicial de 1600 exemplares.

O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis.

Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio.

Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante.

Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria.

Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis.

A história é apresentada sob a forma de novela realista.

É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas europeias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola.

Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.

Enredo.

“Foto: Rota percorrida por D. Quixote”.

O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura de romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis preferidos.

O romance narra as suas aventuras em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, que tem uma visão mais realista.

A ação gira em torno das três incursões da dupla por terras de La Mancha, de Aragão e da Catalunha.

Nessas incursões, ele se envolve em uma série de aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade.

O efeito é altamente humorístico. O encanto da obra nasce do descompasso entre o idealismo do protagonista e a realidade na qual ele atua.

Cem anos antes, Quixote teria sido um herói a mais nas crônicas ou romances de cavalaria, mas ele havia se enganado de século.

Sua loucura residia no anacronismo. Isso permitiu ao autor fazer uma sátira de sua época, usando a figura de um cavaleiro medieval em plena Idade Moderna para retratar uma Espanha que, após um século de glórias, começava a duvidar de si mesma.

Análise.

“Foto: D. Quixote e Sancho Pança (ilustração de Gustave Doré)”.

O livro é estruturado em duas partes, a primeira maneirista, enquanto a segunda é mais barroca.

Enquanto a primeira parte da obra deixa a impressão de liberdade máxima, a segunda parte produz a sensação constante de nos encontrarmos encerrados em limites estreitos.

Essa sensação é sentida mais intensamente quando confrontada com a primeira parte.

Se anteriormente, a ironia era, sobretudo, uma expressão amarga da impossibilidade de dar realidade a um ideal, com a segunda parte nasce muito mais da confrontação das formas da imaginação com as da realidade.

Cervantes dá a sua própria definição da obra: "orden desordenada (...) de manera que el arte, imitando à la Naturaleza, parece que allí la vence".

O processo adotado por Cervantes - a paródia - permite dar relevo aos contrastes, através da deformação grotesca, pela deslocação do patético para o burlesco, fazendo com que o burlesco apague momentaneamente a emoção, estabelecendo um entrelaçado espontâneo de picaresco, de burlesco e de emoção.

O conflito surge do confronto entre o passado e o presente, o ideal e o real e o ideal e o social.

Dom Quixote e Sancho Pança representam valores distintos, embora sejam participantes do mesmo mundo.

É importante compreender a visão irônica que o romancista tem do mundo moderno, o fundo de alegria que está por detrás da visão melancólica e a busca do absoluto.

São mundos completamente diferentes.

Sancho Pança o fiel escudeiro de Dom Quixote é definido por Cervantes como "Homem de bem, mas de pouco sal na moleirinha".

É o representante do bom senso e é para o mundo real aquilo que Dom Quixote é para o mundo ideal.

Por fim, a história também é apresentada sob a forma de novela realista: ao regressar a seu povoado, Dom Quixote percebe que não é um herói, mas que não há heróis.

Interpretações e influências.

“Foto: Homenagem filatélica pelo correio soviético em 1966.”

As figuras de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de Dom Quixote, Rocinante, rapidamente conquistaram a imaginação popular.

No entanto, os críticos contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores.

No século XVII, por exemplo, considerou-se que o romance continha em si pouco mais que o tom de bom humor e de diversão, com Dom Quixote e Sancho Pança a encarnarem respectivamente o grotesco e o pícaro.

O século XVIII foi pródigo em elogios a D. Quixote, não só na Espanha e em Portugal, como também por parte de grandes românticos do centro da Europa.

Na história do romance moderno, o papel de Dom Quixote é reconhecido como seminal.

A evidência disso pode ser vista em Daniel Defoe, em Henry Fielding, em Tobias Smollett e Laurence Sterne e, também, em personagens criadas por alguns romancistas clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Benito Pérez Galdós, de Herman Melville e de Fiódor Dostoiévski.

O mesmo acontece no caso de alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges.

Dom Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores em outros campos artísticos.

Desde o século XVII que se têm realizado peças de teatro, óperas, composições musicais e bailados baseados no Dom Quixote.

No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra.

Dom Quixote inspirou ainda artistas como William Hogarth, Francisco Goya, Honoré Daumier, Vasco Prado e Pablo Picasso.

Observação do escriba: Sobre Dom Quixote, a Wikipédia deixa disponível para os leitores cinco referências, uma referência bibliográfica e duas ligações externas.

Categoria:

Dom Quixote.

Aracaju, segunda-feira, 25 de abril de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE - 573.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Os demais participantes da festa.