QUASE SETE DÉCADAS...

Cada dia e ano que passa, a todos sempre marcarão algo a ser comemorado.

A existência, sem que percebamos, transcorre célere; e alguns têm o privilégio de passarem aqui algumas décadas, na construção permanente dos valores que somaram os nossos “créditos”, pelo dever bem cumprido; seríamos simbolicamente semelhantes a um soldado, que tem uma missão a cumprir, nos caminhos, haverá os percalços inerentes às tarefas a serem executadas; temos que ter muita persistência, para os objetivos seja alcançado; que, no caso de muitos é a construção da família, digna, honesta, primando pelos bons princípios éticos, no respeito à vida.

Muitos, como nos, passaremos a nossa existência, não encontrando o mundo ideal, que no âmago do nosso ser, almejaríamos; um mundo com paz, de solidariedade plena, onde a palavra irmão alcançasse o real sentido...

Hoje, quando faltam somente dois anos para completarmos sete décadas de existência terrena; agradecemos aos laços da família que nos mantem unidos; continuamos crendo na força do bem, na inevitável Lei do Progresso, no exercício pleno do Amor incondicional, do respeito à Vida, em seus inúmeros estágios; tudo está interligado, quando algum elo desta corrente é rompido, toda a estrutura será abalada; e por último não poderíamos deixar de enaltecer a Fé, sinônimo de Confiança; que há um Criador, que Jesus, nos ensinou a chamá-Lo de Pai, que almeja a felicidade de seus filhos, o negativo, são acidentes de percurso, causados por nos próprios, nos momentos de invigilância; Ele, nos da à oportunidade de recomeçar; quando há o dispertamento, que nos situa a nossa realidade, perante os dias de nossas vidas...

Não, nos cansemos de agradecer; pelas inúmeras dádivas que recebemos diariamente, e na maioria das vezes não percebemos; o ar que respiramos; o Sol que aquece; a Chuva que cai, para manter a própria Vida! E as nossas cem trilhões de células, que se renovam diariamente, independente de nossa própria vontade; para que nossas vidas se mantenham em equilíbrio; e que enfim possamos ser úteis e quando chegarmos ao fim desta jornada; concluiremos que valeu a pena primar pelo bem; na somatória teremos acrescentado as reais conquistas para o burila mento de nosso ser Eterno.

Curitiba, 7 de novembro de 2009 – Reflexões do Cotidiano- Saul

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