LOUVOR À GRATIDÃO
Quem são aqueles que vislumbram o imponderável nas superfícies do imperceptível?
Todos eles sou eu!
Eu sou quem viu milhões de encantos na singularidade da cena solitária
A ternura lírica e imaginária, trajando os frios de um chão afogueado
A proteção de um telhado em meu relento de estrelas solidárias
Vida renascida nas mortalhas, que pelas brisas viu-me abraçado!
A quem atribuir a leveza dos espinhos mais impetuosos?
A culpa é toda minha!
Quão boa se tornou essa cegueira que me faz olhar além
Dela eu sou refém, razão da qual por asas me constituí
Na condição de doador eu me restituí, em sendo nada eu sou alguém
Nas inconveniências que me convêm, no bem com o mal que me atingi!
E a quem direcionar o mais silencioso dos aplausos?
Favor, permitam-me a humildade dessa arrogância!
Que a vida quis assim, que as Mãos do Criador trouxeram legados
Nos cabelos e sonhos branqueados, nas derrotas que foram lições
De todas essas celebrações, eis a que me traz sorrisos alargados:
Amigos e amores qualificados e um Deus que me escolheu dentre milhões!
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"Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor." (Hebreus 12:28)