À PSICOLOGA

À P S I C Ó L O G A

Há anos atrás em conversa com um colega de trabalho contei-lhe minha vivencia e convivência familiar. Ele estranhou eu ter tido uma criação fora daquele pragmatismo tradicional e conservador da família brasileira. E até aquele momento não ter precisado de um trabalho psicológico; apesar disso, ele me achava uma pessoa de personalidade normal

Na sua opinião, entretanto, havia necessidade de uma consulta a um psicólogo ou psicóloga para me conhecer melhor. Para conhecer - em meu entendimento - os fantasmas reais e imaginários que nós mesmos criamos e levamos um bom tempo a com eles digladiar, ás vezes na iminência de por eles sermos derrotados.

Só que eu sempre me achei, e me acho, uma pessoa absolutamente enquadrada no senso comum; não deixava transparecer qualquer desencontro em minha personalidade, no meu interior. Confesso ter me sentido incomodado pela sugestão, pois nunca senti necessidade de passar por um consultório de psicologia. Naquela época havia uma certa prevenção de minha parte, e da maioria das pessoas, em relação a essa ciência.

Então, firmei comigo mesmo um pacto de nunca dela precisar, pois imaginei que consultando um psicólogo (ou psicóloga) estaria estabelecendo conflito e dúvida comigo próprio. O ser humano é mesmo mutante. De repente, mas que de repente, me vejo em consultório diante de uma psicóloga, - já conhecida - através de informações de minha família e por meio da imprensa.

Esther Steremberg alia, à técnica e experiência de vida, um espírito cativante, carismático, que a coloca entre as grandes profissionais em atividade. Essa é a primeira impressão após a consulta realizada; mas do que nunca a crença popular se faz presente: a primeira impressão (boa) é a que fica...

Espero, após a segunda consulta, avaliá-la (sic?!) de forma definitiva e possa de uma vez por todas me desfazer de toda aquela desconfiança e descrédito que tinha sobre a psicologia. A partir de agora é esperar o resultado que tal experiência proporciona, e me proporcionará, já que segundo informações após determinado número de sessões os resultados serão evidenciados.

Estou, portanto, no aguardo da melhoria do meu estado emocional e sentimental caso haja necessidade e, por extensão, à minha personalidade. Para no final poder dizer de mim para comigo: passei a me conhecer melhor atendendo àquela sugestão feita por minha irmã Ezinete, e no passado mais longínquo, pelo filosofo Sócrates que prelecionou: conhece a ti mesmo.

Agora, tal aconselhamento está sendo consubstanciado pela orientação da psicóloga, Dra. Esteremberg; continuemos com as consultas, então...

DATA: 19/11/2012

ANTONIO LUIZ DE FRANÇA FILHO

ANTONIO FRANÇA
Enviado por ANTONIO FRANÇA em 12/10/2013
Reeditado em 21/05/2015
Código do texto: T4522110
Classificação de conteúdo: seguro