Ao Poeta: Renan Tempest
 

Inefáveis são os teus versos gentis...
Que ressoam mornos em sopro leve,
Na flauta alecrim do tempo que trescala:
Notas, compassos, e prelúdios,
P'ra afugentar a dor do seu refúgio.

Cálidos são os teus versos, mesmo de tristezas;
remetem coragem, e versatilidade,
em meio a tanta pobreza
de espírito e caráter.

Porém, devolvo-os íntegros e hirtos,
a Ti, meu dileto amigo - que persigo:
através dos motes revelados, e
mais,  postados...
Neste Recanto das Letras, também gentis!

Assim, terás sempre em mim:
 (uma amiga do verso alecrim ou reverso
que possa existir).

Assim, estarás menos solitário nesta vida!

Lembrando-te que, terás muito mais ainda,

a tecer e tecer fios fluídicos da pura luz...
 teias de sentimentos em forma de catarse,
 mesmo em dias outonais,
mesmo em dias invernados - ou no caos!

Terás em mim um arco-íris também gentil,
como lume alto sobre as sombras,
que te entrevam a alma e o coração,
por vezes, sedento de tudo.

Tocaremos sim, a sinfonia da vida!
Pois morrer, às vezes, também é preciso;
Mas, viver viver muito além... é o que Sigo.
Pois, inexoravelmente,
Nuvens, sombras, e noites tenebrosas...
Sempre farão parte do nosso Carma.

E o nosso Darma - aqui e agora - é também ser Feliz!
Mesmo em Dias de Chuva... 
Mesmo em Dias sem Sol!


 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 28/08/2013
Código do texto: T4455277
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