DORME - 2 - Com Agradecimentos

No início da madrugada de 28 de janeiro de 2013

Nota: Eu havia escrito este texto falando sobre mim, mas, de repente, morreu a mãe adorada por uma filha, minha amiga-irmã Francieli, e eu dediquei à sua mãe que partiu, Dona Lourdes, com algumas alterações, o texto “Dorme”. Agora, volto a publicá-lo, novamente modificado, e o ofereço a mim mesma, Zuleika.

Ela só queria que um amigo querido a pegasse no colo – mesmo virtual - lhe acalentasse a triste e cansada criança com alguma cantiga de ninar e a ela dissesse, baixinho: Dorme. E a criança dormisse. Só isso. O mais é o que diz o corvo, no poema homônimo de Edgar Allan Poe: NEVER MORE.

NUNCA MAIS!

Silêncio. A criança dorme. Não a acordemos, amigos. Ela só está a descansar, a recuperar as forças, apenas isso, nada mais. Acordará logo mais, para as batalhas do dia. Para as novas batalhas do dia, a crescida menina. Neste instante dorme. Deixemo-la dormir.

P. S. Eu os compreendo, queridos. Sei que há muitos modos de se pegar uma amiga no colo, às vezes, em paradoxo aparente, até pela ausência, pelo silêncio. No momento, faço - permitam-me - um agradecimento muito especial a Maurilio Gabaldi Lopes, amigo nosso do Recanto que, com suas orações, tem dado a maior força. Das mulheres, em especial a Aureny N, Isabel Campos, Estrela Radiante, Lilian Reinhardt. Muito obrigada.