Colibri,
Pia, Pia, Pia...
Em três notas,
Manchadas, detrás dos olhos, violetas.
Pia, Pia, Pia...
Onde lavo a alma e
E
s
c
o
r
r
o
Suave,
Em Carta Devolvida*!
Pia, Pia, Pia...
Em três notas,
Manchadas, detrás dos olhos, violetas.
Pia, Pia, Pia...
Onde lavo a alma e
E
s
c
o
r
r
o
Suave,
Em Carta Devolvida*!
Desde que li sua interação à minha Carta sem destino, estive refletindo - Como eu faço isto, meu Deus! - em torno da razão que leva um poeta a interagir tão intensamente diante dos versos de alguém...? São tantas razões, tantos os mistérios da nossa alma! E, porque refletir leva-nos a buscar respostas, talvez (in)sana(mente), estive neste período conhecendo sua obra literária – os Mineiros são assim, quietinhos, mansos, devagar, sempre longo. Conheci-o, inicialmente, em oração e disse amém à ‘Oração do Poeta’, ‘Oração por orientação, proteção e justiça’; depois fui ‘cantar’ seus cantos nas LETRAS DE MÚSICA á ‘200 Km de normalidade’, ‘Minha promessa’, ‘Diante de tantas feridas abertas’; estive nos SONETOS e saí marcada por ‘Soneto do recomeço’, ‘espelho poético de um soneto’, ‘soneto da inspiração perdida’; provei das tuas POESIAS: ‘Sou eu...Sem você’, ‘Vivendo e aprendendo’, ‘Quem afagaria Lord Byron’, ‘Versos do pós-gozo’, ‘Meu limite é o teu coração’; nos TEXTOS ERÓTICOS estive em ‘GRÁVIDA’, ‘AFETO’, ‘GEMIDO’, ‘CATIVO’; das ENTREVISTAS conheci ‘Salvador Picuinha entrevista o Senador Kariado Banguela’ e ‘Armandinho Tsunami’; das MENSAGENS provei EPITÁFIO II. E, sai, eternizada por seus tantos ‘você’! Singelo verso, retorno...! Abraços, Liliane Prado.
11/06/2012 20:21 - Sandro Colibri
Primavera em selo perfumado / triste outono frio, frias palavras / destinatário não encontrado / naquele verão á segredar saudades / a tinta respingava versos chorosos / mas, ingrata era sorte remetida / no envelope branco ou pardo? Quantos versos seriam necessários? / Um carimbo a selar o destino? Endereço não encontrado! Erros? / Morador ausente! Deprimente? Desconhecido! Ingrato ou covarde? Tantas ilusões, poucas opções... / Alguém teria lido? O selo rompido, o envelope devolvido. / A cura ficaria distante, a saudade constante. / E me doeu os versos que reli / as emoções que não revivi / a esperança que vi abandonar-me. / # Querida Liliane, a beleza de seus versos propiciou a inspiração a esta "CARTA DEVOLVIDA", que aqui deixo para vossa apreciação. Parabéns pelo belíssimo texto. PS: Para que fique claro, não é uma resposta a vossa obra.
26/06/2012 10:19 - Liliane Prado
Poeta Sandro Colibri...não haverá um só dia em que, lendo estes versos, uma chuva mansa e fria a escorrer dos olhos regará, em sensibilidade, os 'destinos' das cartas enderaçadas. Abraço-te com ternura, Liliane Prado.
CARTA SEM DESTINO - Liliane Prado
http://www.recantodasletras.com.br/cartas/3716448
Querida Liliane. Neste momento urge imensa felicidade confiscando versos e silenciando palavras... Contudo, assim ousarei um improviso.
"Por que hoje ainda estou vivo?"
Porque ontem chorei minhas tristezas,
Lamentei a deslealdade, porém, cresci;
E renasci, e recai, e novamente ressurgi,
A dor me tornou um forte
E os versos recriaram um outro universo
Nostalgia, tristeza, alegria, fé,
"Por que hoje ainda estou vivo?"
Porque ontem chorei minhas tristezas,
Lamentei a deslealdade, porém, cresci;
E renasci, e recai, e novamente ressurgi,
A dor me tornou um forte
E os versos recriaram um outro universo
Nostalgia, tristeza, alegria, fé,
Minh'alma adorna cada página
Transmuda meus sentimentos
Fenece feridas e cicatrizes.
Transmuda meus sentimentos
Fenece feridas e cicatrizes.
A riqueza da arte é um aprendizado diário.
Então, porque ainda estou vivo.
Então, porque ainda estou vivo.
Pela singeleza dos que me absorvem
Dos que sorvem deste néctar poético
Porque não findam as possibilidades
Neste universo de amor e amizades.
Muito obrigado por teu amável gesto, um grande beijo no seu coração. Sandro Colibri.
Dos que sorvem deste néctar poético
Porque não findam as possibilidades
Neste universo de amor e amizades.
Muito obrigado por teu amável gesto, um grande beijo no seu coração. Sandro Colibri.