Eu confesso que nesses últimos dias eu achei que viver não valesse mesmo a pena. Contemplei a face mutante da pessoa humana e me convenci que há aqueles mais próximos da desumanidade.
Pensei tanta coisa e até senti medo. Medo da sombra. Medo de achar que não daria conta e logo sucumbiria. O medo que nos provoca a acreditar que as pessoas não passam de doentes treinados a roubar a paz... A paz que levei tempo pra galgar.
Mas, estranhamente eu me percebo tão bem. Eu? Eu que choro por qualquer coisa; que desanimo no primeiro obstáculo e tenho súbita vontade de correr diante do perigo. Eu estou bem, apesar do tombo... Apesar de tudo não ter passado de nada.
E eu fiquei me perguntando o que havia acontecido. O que acontecia comigo? Não perdi o sono, o apetite e nem o sorriso sumiu; não arrastei correntes e nem me depauperei no pranto desesperado. Não desejei o ostracismo, nem me dopar, muito menos me rasgar. É! Não tenho dúvidas... Eu estou bem.
E sabe? Na vida é melhor ser vítima do que algoz. É melhor sentir a dor do que provocá-la. Mil vezes sofrer do que ser a causa do sofrimento. Antes não ter nada nas mãos do que carregar a culpa pesada pelo mal-feito. A vida é sabida ela orquestra os acontecimentos com prudência. Não conheço quem tenha fugido dos seus desígnios ou burlado sua sentença. Aqui se faz, aqui mesmo se responde pelos atos. E para aqueles que foi dado o privilégio do conhecimento, portanto a ausência da ignorância, muito será cobrado. É assim, não tem outro jeito!
Estou bem, pois, tenho amigos verdadeiros que não se cansam de deitar a minha cabeça no abrigo seguro do colo. Que me abraçam e dizem que estão comigo ainda que eu atravesse a aridez do deserto; ainda que eu tenha feridas expostas.
No final das contas eu estou bem, porque sei o significado de ter uma família que nas pequenas coisas deixam escapar a grandeza do amor... Do amor que me tens; do amor que sempre resgata independente da queda que nos leva ao fundo do poço.
Que fundo? De qual poço mesmo?!
Não sei falar.
Pergunte-me desse amor que se consome como a paciente vela no altar da vida. A vida que é Deus e está comigo, ao meu lado... Incondicionalmente o meu melhor abrigo.
Se a tristeza te alcançou, não espere o extraordinário acontecer pra perceber o mistério de Deus. Reconheça que viver é ainda uma boa empreitada.
Imagem/Fonte: romanticosdosculo21.blogspot.com
Pensei tanta coisa e até senti medo. Medo da sombra. Medo de achar que não daria conta e logo sucumbiria. O medo que nos provoca a acreditar que as pessoas não passam de doentes treinados a roubar a paz... A paz que levei tempo pra galgar.
Mas, estranhamente eu me percebo tão bem. Eu? Eu que choro por qualquer coisa; que desanimo no primeiro obstáculo e tenho súbita vontade de correr diante do perigo. Eu estou bem, apesar do tombo... Apesar de tudo não ter passado de nada.
E eu fiquei me perguntando o que havia acontecido. O que acontecia comigo? Não perdi o sono, o apetite e nem o sorriso sumiu; não arrastei correntes e nem me depauperei no pranto desesperado. Não desejei o ostracismo, nem me dopar, muito menos me rasgar. É! Não tenho dúvidas... Eu estou bem.
E sabe? Na vida é melhor ser vítima do que algoz. É melhor sentir a dor do que provocá-la. Mil vezes sofrer do que ser a causa do sofrimento. Antes não ter nada nas mãos do que carregar a culpa pesada pelo mal-feito. A vida é sabida ela orquestra os acontecimentos com prudência. Não conheço quem tenha fugido dos seus desígnios ou burlado sua sentença. Aqui se faz, aqui mesmo se responde pelos atos. E para aqueles que foi dado o privilégio do conhecimento, portanto a ausência da ignorância, muito será cobrado. É assim, não tem outro jeito!
Estou bem, pois, tenho amigos verdadeiros que não se cansam de deitar a minha cabeça no abrigo seguro do colo. Que me abraçam e dizem que estão comigo ainda que eu atravesse a aridez do deserto; ainda que eu tenha feridas expostas.
No final das contas eu estou bem, porque sei o significado de ter uma família que nas pequenas coisas deixam escapar a grandeza do amor... Do amor que me tens; do amor que sempre resgata independente da queda que nos leva ao fundo do poço.
Que fundo? De qual poço mesmo?!
Não sei falar.
Pergunte-me desse amor que se consome como a paciente vela no altar da vida. A vida que é Deus e está comigo, ao meu lado... Incondicionalmente o meu melhor abrigo.
Se a tristeza te alcançou, não espere o extraordinário acontecer pra perceber o mistério de Deus. Reconheça que viver é ainda uma boa empreitada.
Imagem/Fonte: romanticosdosculo21.blogspot.com