Duzentas vezes sim.

Duzentas vezes eu resisti em não vir e outra tantas vezes pensei; porque não vir? E neste dilema cruel entreabri as portas, cadastrei-me e maravilhei-me como muito do que lia. Assim joguei fora as chaves da porta do Recanto e me deixei por aqui. Escancarei meu coração na maior liberação de alma e das coisas, que povoam meu coração e memória.

Cada momento de acesso era sempre uma emoção renovada, que trazia carinhos, incentivos e momentos de euforia e sorrisos. Era lindo ver cada vez mais os “rostinhos” dos amigos se proliferando em cada texto, ainda que seja um entusiasta, aquilo era uma mola propulsora maravilhosa, com todas aquelas palavras doces e amáveis e de causar meu encantamento.

Eu os acariciava no melhor estilo de cortesia, por que sabia que eles realmente eram belos artistas da arte de criar, construir emoções e assim fui os reconhecendo em cada viagem e aprendendo muito com eles a quem hoje dedico toda gratidão. Sei que todos eles sabem desta importância na minha permanência por aqui, os mestres. Não é mesmo rainha?

Claro que nesta caminhada apareceram aqueles, que anonimamente ainda teimam em pisar, desfolhar, destruir emoções e até hoje eles ainda estão circulando soltos por ai, eu os vejo soltos na sua vida pequenez de serem desagradáveis, mas sei que são minorias, apenas lhes faltam coisas como a delicadeza, gentileza e sutileza. Mas eles não podem e nem conseguem impedir, que eu ou outros possamos seguir, pois teimoso como todo mineiro, vou por aí espalhando em meu cantinho esboços de poesias, às vezes sangro minhas lembranças, minhas saudades, ou mesmo sentimentos e idéias deste mundo, que sempre sonhei melhorar.

A alegria está sempre a me visitar e vivo sobe esta ronda, na arte de escrever as coisas, que me inspiram os textos, que me fazem crer numa melhora, ainda que pouca, mas crescente. E foi assim, que me vi olhando de soslaio por alguns escritos meus do passado, que aos poucos, vou reeditando com algumas reformas, que creio lhe tornam mais aprazíveis de serem lidos ou relidos. Isto é autocrítica e é preciso sempre.

Claro que me embrenhei em leituras e definições das estruturas em pesquisas nas paginas dos mestres, como numa verdadeira sala de aula, que são tantas por aqui. Lógico, que não me faltaram ajudas de amigos do Recanto e assim fui aprendendo e amando cada vez mais estar por aqui.

O mais lindo desta relação, é que alem de aprender, sentia que criava laços de amizades e ou afinidades, que se espalharem por este Brasil e exterior, na mais bela colheita de pessoas com almas boas e perfumadas.

Então, são duzentos motivos, que me empurram para estar nesta confraria de poesia, nesta trocas de idéias e sentimentos. Assim confesso minha inquietação, quando não consigo entrar nesta casa ou mesmo, quando não consigo estar com maior freqüência nas paginas das pessoas às quais criei um laço. Assim nasceu e sobrevive minha emoção e meu encanto com o Recanto, por causa de todos vocês, que me visitam como ou sem comentários, mas sei que me fazem um bem infinito, que levo nesta minha inspiração no processo de criação.

Um especial carinho e agradecimento a todos vocês, que me receberam lá naquele inicio e tiveram a coragem de expressar palavras de incentivos no sentido de prosseguir. Assim mineiramente no proceder evito enumerar estas pessoas, para não incorrer no erro de faltar com um ou outro, mas sei que todos eles sabem da sua importância na minha relação.

Meu muito obrigado por tudo e vamos juntos.

Apesar da maravilhosa atenção e manifestação da nossa querida Lu Genovez ao ver o número 200 em minhas publicações. Somente agora considero 200 textos, pois alguns foram reedições e outros de amigos que me homenagearam. Valeu Lu!

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Continuo sendo apenas um amador,um aprendiz,um escrivinhador,alguém que gosta de escrever,mesmo sem as regras e metricas,como desejariam muitos.

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Toninho

23/06/2011.

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 24/06/2011
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