PEDRINHAS





       
   'Eu te odeio.
           Não descanso enquanto não te destruir'.




 
         
 Palavras pesadas, de um coração pesado de desamor.

          Não sei o motivo de tanto ódio. Não sei o que te fiz ou não fiz. Mas com certeza, não foi intencional.


          Estamos todos inseridos em um contexto sócio/cultural e interligados. Quando aumentamos a dor no mundo, aumentamos a nossa, a vossa, de todos. Não há como escapar, não há para onde ir.


          Portanto, o ódio que endereçamos, retorna à fonte, em dobro, com mais força, pois se alimenta do já existente no mundo. É como jogar uma pedrinha em um lago. As ondas formadas vão até a margem, em expansão . . . e retornam em compressão, para o ponto de partida. Imagina todo o teu ódio, voltando em dobro, te cercando, te comprimindo? 


          O ódio sufoca. 

          O ódio envenena. 
          O ódio transforma células sadias em células cancerosas. 

          Odiar é o mesmo que dar um tiro em si mesmo, esperando que o outro morra.




 
       
   Deseja me ferir? Destruir? Tudo bem.
          Mas jogue limpo. Mostre tua cara. Diga o motivo. O porquê de tanto ódio.
          Não te esconda em "fakes" ou ligações de fonte desconhecida.
          Não necessita da proteção do anonimato, pois afirmo que apesar do que você fez e queira fazer, desejo sinceramente que todo o amor e paz do Creador inundem teu coração transformando teus dias em luz, para que, no lago da vida, volte a jogar pedrinhas de amor.










Imagem: soberanayemanja.blogspot.com
Imagem: pistissophiah.org












SIMONE SIMON PAZ
Enviado por SIMONE SIMON PAZ em 22/09/2010
Reeditado em 02/11/2010
Código do texto: T2513591
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