Maio, mes inesquecível
Primeiro de Maio. Sábado de manhã. O que será que está acontecendo comigo? Terá sido o saquê de ontem a noite, que está provocando essa instabilidade e me fazendo sentir como se estivesse bêbado? Não pode ser...
Preciso trocar a bateria do carro... Acho que já faz mais de 3 anos... Não estranha que ele nem dê sinal de vida... Mas hoje é feriado... Vou ligar para um serviço 24 horas... Só no 4o. telefonema consegui falar alguma coisa... E no 5o. cheque escrevi algo intelígível... Muito estranho... Preciso conversar com a Lúcia...
Adoeci sem perceber. Com muito custo, concordei com ela e admiti com um um monossilábico "é..." : Ambulância, Hospital pela primeira vez em 57 anos: Pronto-Socorro, UTI...
Começaram a chegar as manifestações de carinho: dos colegas que agora eu soube que eram Amigos. Preocupavam-se por mim, pelo meu estado de saúde, vejam só...
Parentes e amigos de todo canto fizeram uma corrente de pensamento positivo para que o AVC não tivesse maiores consequências , que a operação fosse bem sucedida e que eu recuperasse a voz e a capacidade de escrever, que naquele momento não eram mais que um grunhido e um garrancho...
Amigos de verdade que não julgava ter mais, brotaram de todos os poros, todos os lados...
Essa história começou no dia 1o. de Maio. No dia 27 do mesmo mes, após uma cirurgia de 10 horas, voltei ao trabalho como se nada tivesse acontecido...
Ganhei uma coleção de comentários encorajadores dos amigos, uma caixa de bombons, um pavê de chocolate, uma caneca, torta de limão, coleção de DVDs, muitos livros pois sabem do meu gosto pela leitura, flores que não puderam ser entregues no Hospital, um imã trazido do lago Ness, uma infinidade de frutas, um pacote de balas de café (minhas preferidas), um terço abençoado, um calção com a recomendação de usá-lo, um trevo de 4 folhas, 1 garrafa vazia de saquê para lembrar de como essa história começou (rsrsrs) e uma coletânea de mais de 50 mensagens lembrando detalhes que eu pensava irrelevantes mas muito mais que esses presentes, reconquistei a confiança em mim mesmo...
A Lúcia recebeu mil telefonemas, de toda a gente, muitas visitas especiais, apoio de amigos valiosos que não são visitas como Lizete, Maria Beatriz e Dago; Isabel, Ita, Arlete..., uma homenagem da Hanid: Entre a Cruz e a Espada, exaltando a diferença que faz ter-se uma mulher como a Lúcia, que com todo jeito e inteligência convenceu-me a operar...
Maria Olimpia, além da Hanid, entre todos os grandes amigos do Recanto, das poucas que ficaram sabendo e que me enviou mensagens encorajadoras...
A fonoaudióloga se surpreendeu com a minha recuperação... Pediu-me que escrevesse 3 crônicas para conversar a respeito :uma sobre viagens: Surströming; outra a respeito de música: Não o escoteiro; a terceira focando o que eu quizesse : Muito mais que uma corrida...
Desde então, escrevi outros 3 textos. Uma crônica sobre "Esporte", um conto surreal : Naquele Edifício e uma saudação ao Encanto das Letras: Um ano e prometo escrever outros mais, abusando da paciência dos Amigos do Recanto...
Essa é a minha história neste inesquecível mes de Maio...
Agradeço a Deus e ao Menino Jesus de Praga, à minha esposa Lúcia, eterna namorada, nossos filhos Fabiana e Renato, razão da nossa vida; meus pais que mesmo lá de cima sei que me olharam; meu genro e mais novo filho: André; meus irmãos Laercio e Laerte e suas famílias; meu sobrinho Luciano que praticamente todos os dias vem me ver; minha sogra Dona Teresa e toda a família; todos os que se preocuparam, perto ou distantes. Amigos de trabalho que se multiplicaram em atenção; vizinhos que se tornaram amigos, entre os quais dois muito em especial, pois foram decisivos: Augusto e Antonio Carlos; o Cleber da portaria... Amigos que julguei raros mas que se provaram ser muitos...
Primeiro de Maio. Sábado de manhã. O que será que está acontecendo comigo? Terá sido o saquê de ontem a noite, que está provocando essa instabilidade e me fazendo sentir como se estivesse bêbado? Não pode ser...
Preciso trocar a bateria do carro... Acho que já faz mais de 3 anos... Não estranha que ele nem dê sinal de vida... Mas hoje é feriado... Vou ligar para um serviço 24 horas... Só no 4o. telefonema consegui falar alguma coisa... E no 5o. cheque escrevi algo intelígível... Muito estranho... Preciso conversar com a Lúcia...
Adoeci sem perceber. Com muito custo, concordei com ela e admiti com um um monossilábico "é..." : Ambulância, Hospital pela primeira vez em 57 anos: Pronto-Socorro, UTI...
Começaram a chegar as manifestações de carinho: dos colegas que agora eu soube que eram Amigos. Preocupavam-se por mim, pelo meu estado de saúde, vejam só...
Parentes e amigos de todo canto fizeram uma corrente de pensamento positivo para que o AVC não tivesse maiores consequências , que a operação fosse bem sucedida e que eu recuperasse a voz e a capacidade de escrever, que naquele momento não eram mais que um grunhido e um garrancho...
Amigos de verdade que não julgava ter mais, brotaram de todos os poros, todos os lados...
Essa história começou no dia 1o. de Maio. No dia 27 do mesmo mes, após uma cirurgia de 10 horas, voltei ao trabalho como se nada tivesse acontecido...
Ganhei uma coleção de comentários encorajadores dos amigos, uma caixa de bombons, um pavê de chocolate, uma caneca, torta de limão, coleção de DVDs, muitos livros pois sabem do meu gosto pela leitura, flores que não puderam ser entregues no Hospital, um imã trazido do lago Ness, uma infinidade de frutas, um pacote de balas de café (minhas preferidas), um terço abençoado, um calção com a recomendação de usá-lo, um trevo de 4 folhas, 1 garrafa vazia de saquê para lembrar de como essa história começou (rsrsrs) e uma coletânea de mais de 50 mensagens lembrando detalhes que eu pensava irrelevantes mas muito mais que esses presentes, reconquistei a confiança em mim mesmo...
A Lúcia recebeu mil telefonemas, de toda a gente, muitas visitas especiais, apoio de amigos valiosos que não são visitas como Lizete, Maria Beatriz e Dago; Isabel, Ita, Arlete..., uma homenagem da Hanid: Entre a Cruz e a Espada, exaltando a diferença que faz ter-se uma mulher como a Lúcia, que com todo jeito e inteligência convenceu-me a operar...
Maria Olimpia, além da Hanid, entre todos os grandes amigos do Recanto, das poucas que ficaram sabendo e que me enviou mensagens encorajadoras...
A fonoaudióloga se surpreendeu com a minha recuperação... Pediu-me que escrevesse 3 crônicas para conversar a respeito :uma sobre viagens: Surströming; outra a respeito de música: Não o escoteiro; a terceira focando o que eu quizesse : Muito mais que uma corrida...
Desde então, escrevi outros 3 textos. Uma crônica sobre "Esporte", um conto surreal : Naquele Edifício e uma saudação ao Encanto das Letras: Um ano e prometo escrever outros mais, abusando da paciência dos Amigos do Recanto...
Essa é a minha história neste inesquecível mes de Maio...
Agradeço a Deus e ao Menino Jesus de Praga, à minha esposa Lúcia, eterna namorada, nossos filhos Fabiana e Renato, razão da nossa vida; meus pais que mesmo lá de cima sei que me olharam; meu genro e mais novo filho: André; meus irmãos Laercio e Laerte e suas famílias; meu sobrinho Luciano que praticamente todos os dias vem me ver; minha sogra Dona Teresa e toda a família; todos os que se preocuparam, perto ou distantes. Amigos de trabalho que se multiplicaram em atenção; vizinhos que se tornaram amigos, entre os quais dois muito em especial, pois foram decisivos: Augusto e Antonio Carlos; o Cleber da portaria... Amigos que julguei raros mas que se provaram ser muitos...
Ontem fiz o último exame que confirmou: Nasci de novo para a minha família, para os amigos, para a vida... A todos, minha homenagem.
Dizem que se conselho fosse bom, seria cobrado. Portanto, só posso arriscar uma sugestão: cuidem-se! (movimento e esporte podem fazer a diferença mas o nível de stress é decisivo)
Tinha que juntar os três nesse agradecimento: