MUITO OBRIGADA!

Cada coisa que acontece na vida da gente... Ontem a Prenda percebeu que ultrapassou algumas fronteiras não previstas  e nunca sonhadas. A Prenda nem sabe o que dizer, além do sincero muito obrigada!

Como é sabido em todo o Rio Grande, quando o boi é grande é melhor cortá-lo em partes. Bem, então cortado o boi, vamos aos bifes...

Talvez se trate de uma grande sacanagem do Outlook que não anda às boas comigo, talvez ele tenha aderido à greve dos Correios e acumulou os emails, não sei... O fato é que ao abrir minha caixa postal, ontem pela manhã, havia um considerável e inesperado número de emails comentando os textos que aqui escrevo. São emails de leitores de vários estados e alguns deles falavam no já internacional Radicci. Por outros comentários e perguntas, pude perceber que alguns ainda não conhecem o personagem. Então, achei por bem apresentá-lo a vocês.

O Radicci é uma brilhante criação do cartunista e jornalista Carlos Henrique Iotti. É um personagem muito conhecido aqui no Rio Grande do Sul, foi criado em 1983 e tem características bem marcantes. É um ítalo-brasileiro, portanto um gringo, com temperamento forte, tem paixão pelo ócio e pelo vinho, teimoso, ranzinza, gorducho, apaixonado pela Itália, enfim, é o alter-ego dos imigrantes italianos. É a mais famosa criação do genial Iotti.
Eu ouso dizer que o Radicci e a família dele são imperdíveis, não representam apenas o fino humor do Sul. Eles também  retratam, com grande fidelidade, parte da história do Rio Grande, onde os imigrantes italianos tanto contribuíram para o nosso pleno desenvolvimento.
Muito mais poderia ser dito sobre este notável personagem, mas creio que nesta oportunidade é o suficiente. Passamos ao Radicci mio...

Bem, agora é o meu bife, o meu filé... O amore mio é um gringo gaúcho lindo e gorducho, descendente de italianos, ranzinza, temperamental, teimoso, apaixonado pelo vinho e pela bela e romântica Itália.
Pois bem, estas semelhanças renderam-lhe o apelido de Radicci, que é um apelido bem comum aos italianos e descendentes. É como Manuel ou Joaquim para os portugueses.
 
Naturalmente, o amore mio prefere o anonimato. E depois, prenda que é prenda não se descuida e não pretendo dizer muito do Radicci mio por aqui. Não quero uma fila de chinocas atrás dele. Quem aguentaria o bello depois?
 Cuido do meu patrimônio. Sem ele, certamente  meus textos e meus olhos  não teriam o mesmo brilho... Aliás, o Radicci mio, apostando mais em mim do que eu própria, convenceu-me a aceitar a sugestão  do Zeca, de quem já falei na crônica Simplesmente Zeca, e que foi o primeiro a reconhecer em mim alguma habilidade com a escrita.
E antes que  entre cisco no meu olho e que voces comecem a chorar feito uma bezerrada desmamada,  vamos mudar o rumo desta prosa.

Passando de saco para mala, aproveito para dizer que a Prenda tua, yo, não sou uma gaúcha tradicional. Sou a prenda de outrora deslocada para o Rio Grande  de agora. Conservo algumas características, mas assumi um perfil indomável e independente. Sou vaidosa, valente, invocada e principalmente moderna. Exagerada e inconformada com a submissão do passado, faço história... A minha, claro!
Meiga, carinhosa e modesta, qualquer coisa que me diga respeito, abala a todo o rincão gaúcho. Naturalmente que esta é a minha concepção e desde que nunca me falte gloss de morango e leitores, deixemos assim. Pois é...

Cada coisa que acontece na vida da gente, non é vero? Hoje é vero!
Agradeço muito pelos amáveis comentários. E, muito particularmente, agradecerei ao mio Radicci depois. E com muito gloss de morango, é claro!

Obrigada a todos!





* Imagem Google
Tânia Alvariz
Enviado por Tânia Alvariz em 28/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1835600
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