Ao Ser Universal
Os homens desenham um muro e pretendem ser chamados criativos, levantam pontes acima do mar e pretendem ser venerados pelos outros, mas o principio universal (criador de todas as coisas) ergue o poente no azul do mar que ascende e descende sobre todas as pontes, acende o sol da manha que inventa sombras e acorra-la o muro.
Ele já existia antes das pontes, as sombras e os homens retidos no seu muro, mas nunca desejou ser conhecido por habilidoso. No entanto ele contenha todas as habilidades.
As que nós luzimos com agrado, em realidade são parte da sua herança, e visto deste modo, nem sequer nos pertencem.
Então como esperas evoluir se permaneces agarrado às tuas próprias sombras?
Tu ergues o muro, levantas as pontes e também no teu cérebro, a vez, constróis a prisão em que teu ego te prende, ao instante que ele se alarga, por cima e arredor de todo teu campo visual.
Depois observas muito calmo, sentado sobre a mesma cadeira, como te teu ego devora a tua mente.
Liberar-te dele é em realidade teu reto. Mas ele então inventa o confronto com os outros, te separa, desagrega e anula no centro teu ser universal.
Ainda assim tu podes vencê-lo, mas primeiro terás de cortar o novelo de seda que ele enredou entorno a todas tuas vivencias.
O mundo, os seres diversos, não som teus inimigos. Teu inimigo está dentro de ti. Envenenando tua existência.
“Será por um casual que o cérebro resguarda sem nós saber, quanto está ao alcance dos nossos sentidos” (Rudyard Kipling “Algo acerca de mim”)